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Volume de vendas do comércio regride a 2001

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Notícias 16 Fev, 2016
É o pior resultado da série da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Móveis e eletrodomésticos; hipermercados e supermercados registraram as maiores quedas de vendas no ano passado

É o pior resultado da série da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Móveis e eletrodomésticos; hipermercados e supermercados registraram as maiores quedas de vendas no ano passado

O volume de vendas do comércio varejista registrou queda de 4,3% em 2015, a mais elevada da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) iniciada em 2001, de acordo com informações do IBGE nesta terça-feira (16/02). A receita nominal dos oito segmentos do varejo cresceu 3,2%, bem abaixo da inflação superior a 10%.

Das oito atividades que compõem o varejo, sete fecharam o ano de 2015 com queda no volume de vendas. Os destaques, em termos de contribuição para o resultado global, foram: móveis e eletrodomésticos (-14,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,5%); tecidos, vestuário e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%).

Com queda de 14,0% em comparação a janeiro-dezembro de 2014, o setor de móveis e eletrodomésticos registrou a redução
mais expressiva da série histórica iniciada em 2001, contribuindo com o maior impacto negativo na taxa anual do comércio varejista.

Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito e a evolução da massa real de rendimentos, o resultado do setor, abaixo da média geral, foi influenciado principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas e pela queda da renda real.

O IBGE ressalta ainda que redução das vendas desse segmento reflete também a retirada dos incentivos via redução de impostos, em especial na linha branca, fato que vinha ocorrendo nos últimos anos.

O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 2,5% no fechamento de 2015,
registrou o recuo mais acentuado desde 2003 (-4,9%) e exerceu a segunda maior influência negativa na redução do total do varejo

A única exceção foi o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que fechou 2015 com crescimento no volume de vendas (3,0%). Mesmo assim, o crescimento observado foi o mais baixo da série histórica do setor.

VAREJO AMPLIADO

O comércio varejista ampliado registrou queda 8,6% sobre o ano anterior, a mais acentuada da série histórica. Esse resultado se deve, sobretudo, à redução nas vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, que apresentaram recuo anual de, respectivamente, 17,8% e 8,4%, ambos também com os recuos mais elevados
das suas séries históricas.

Os fatores que justificam o mau desempenho, de acordo com o IBGE, figuram a diminuição do ritmo de crédito, a gradual retirada dos incentivos via redução do IPI, a elevação da taxa de juros e a restrição orçamentária das famílias.

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