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Vendas no varejo caem 7,5% em março

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Notícias 25 Abr, 2016
O pior resultado de março, com queda real de 12,1%, foi observado no setor de bens duráveis, que inclui automóveis e eletrodomésticos

O pior resultado de março, com queda real de 12,1%, foi observado no setor de bens duráveis, que inclui automóveis e eletrodomésticos

As vendas no comércio varejista caíram 7,5% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação, apontou o Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado nesta sexta-feira, (22/04), pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Foi o 12º mês seguido de queda.

Entre os motivos do recuo, o IDV citou a queda do nível de emprego e renda, o encarecimento do crédito, a inflação persistente e a baixa confiança dos consumidores. Além do enfraquecimento da economia, o instituto ressaltou o "efeito calendário" do período. Este ano, o feriado de Páscoa, que estimula o consumo, foi em março, não em abril, como em 2015, o que afetou a base de comparação.

A expectativa é de que a tendência negativa continue nos próximos três meses. Os associados do IDV, que representa 70 empresas varejistas de diversos setores da economia, apostam em recuos de 5,1%, 4,1% e 3,5% para abril, maio e junho, respectivamente.

O pior resultado de março, com queda real de 12,1%, foi observado no setor de bens duráveis, que inclui automóveis e eletrodomésticos. O comportamento foi atribuído à baixa confiança dos consumidores e à dificuldade para conseguir crédito. A previsão é de que o segmento continue caindo em abril (-5,1%), maio (-4,9%) e junho (-5,36%).

No segmento de semiduráveis - roupas, sapatos, artigos esportivos e livrarias, por exemplo -, a retração nas vendas foi de 11,9%. Para os próximos meses, no entanto, a expectativa é de retomada progressiva do crescimento, com altas de 1,3% em abril, 2,4% em maio e 3,2% em junho.

Já as vendas no setor de bens não duráveis (de consumo imediato, como supermercados e perfumaria, em geral) caíram 4,5% no mês passado. O IDV estima queda ainda mais acentuada para abril e maio, de 6,5% e 5,3%, respectivamente. Em junho, as vendas devem cair 4,2%. "Vale lembrar que o setor de alimentação dentro do lar sofre muito e sente a pressão do aumento da inflação, que cresce acima do índice geral", ressaltou, em nota, o instituto.

MENOS 41.978 VAGAS

O setor de comércio foi o que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, (22/04), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496 desligamentos no período.

Praticamente empatados na segunda posição de setor que mais fechou postos com carteira assinada em março ficaram a indústria da transformação e a construção civil. No primeiro segmento, houve perdas de 24.856 vagas e, no segundo, de 24.184. No caso de serviços, houve 18.654 desligamentos e, no de agricultura, 12.131.

Mais uma vez, em meio a tantos fechamentos de postos, a administração pública foi a única a ter saldo positivo, com a criação de 4.335 vagas; o setor extrativo mineral teve menos 964 vagas e os serviços industriais de utilidade pública ficaram com menos 344 postos.

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