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Venda de bacalhau supera expectativa dos comerciantes

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Notícias 23 Mar, 2016
Lojistas do Mercadão, em São Paulo, apostaram em descontos, e já comemoram o aumento das vendas durante a Semana Santa

Quem faz questão de servir o bom e velho bacalhau na sexta-feira santa vai encarar uma alta de 26% em relação ao ano passado. Seja no formato tradicional de lombo ou desfiado para petisco, o peixe é a principal aposta dos comerciantes que já estão fazendo promoções para atingir o mesmo volume de vendas de 2015.

O aumento de mais de 50% em tributos nos produtos típicos da Páscoa, de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mexeu com os preços do bacalhau importado, que tiveram alta de 43,78%. Os peixes nacionais sofreram aumento de 34,48% em sua carga tributária. De acordo com a Fecomercio-SP, este ano, os pescados estarão 26% mais caros que no ano anterior.  

 


LOJISTAS DO MERCADÃO APOSTAM EM DESCONTOS
 

Nos boxes do Mercado Municipal de São Paulo, os preços começaram a cair desde a última segunda-feira (21/03), quando o movimento começou a melhorar no endereço. Para ganhar os consumidores, além das promoções, alguns lojistas oferecem condições ainda melhores se o cliente comprar mais de dois quilos de pescados. 

Na Banca do Ramon, os peixes estão com um desconto de 23%. O quilo do lombo, por exemplo, já é vendido de R$ 130 por R$ 100, e o filé que antes custava R$ 85, agora sai por R$ 65 o quilo. 

“Esse ano, os clientes estão economizando ao optar pelo filé e também levando o bacalhau desfiado (R$ 40 kg), ou o polaca (R$ 30 kg)”, diz Andreia Figueiredo, 32 anos, vendedora da Banca do Ramon. “Mas, quem quer promover um banquete para a família não abre mão do lombo.”

Perto dali, a Galeria do Bacalhau comemora o movimento similar ao do ano passado. “Esperávamos uma queda expressiva”, afirma Edson Marcos, caixa. No box, as opções de lombo de bacalhau entre R$ 85 e R$ 130 são as mais procuradas. 

Segundo Marcos, o comerciante sai prejudicado quando a data é comemorada em março. O intervalo de um mês cheio entre o carnaval e a Páscoa deixa o consumidor mais disposto a gastar. "A comemoração do carnaval em fevereiro, e a Páscoa em março inibem o consumo."

Preocupados com o desempenho da data, os comerciantes se empenharam nas negociações da compra dos peixes para a Páscoa. De acordo com Marcos Roberto Pereira da Costa, 49 anos, proprietário da Laticínios Paulistano, o diálogo com os fornecedores tem sido fundamental para manter o equilíbrio nos preços.

 


COSTA: NEGOCIAR COM FORNECEDOR É FUNDAMENTAL
 

“O momento já é complicado, se aumentarmos todos os produtos da loja, fica impraticável.” A estratégia tem funcionado. Faltando poucos dias para a Páscoa, faltam apenas 5% para Costa atingir os números de 2015.  

COMEMORAÇÃO

Um estudo realizado pela Hello Research, agência de pesquisa de mercado e inteligência, mostra que seis em cada 10 pessoas pretendem se reunir com a família para comemorar a Páscoa. 

A pesquisa mostra também que o bacalhau vai estar na mesa de 35% dos brasileiros. Na divisão regional, os nordestinos são os que menos se permitem comer carne durante a sexta-feira santa. Cerca de 76% dos moradores da região vão seguir a indicação religiosa de evitar carne, enquanto a média nacional ficou em 55%.

“Esses números nos deixaram positivamente impactados, pois a intenção de consumo está muito próxima ao índice do Natal”, diz Davi Bertoncello, CEO da Hello Research. “Um em cada dois brasileiros não vai deixar a data passar em branco, ou seja, vai ter consumo.”

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