Desde o surgimento dos primeiros smartphones, há dez anos, assistimos atônitos à união de várias parafernálias tecnológicas como o GPS, câmera fotográfica, filmadora, computador, giroscópio, agenda eletrônica, fax, pager, TV, rádio, console de games, telefone celular, bússola, etc. Tudo isso em um único aparelho com dimensões reduzidas e grande capacidade de armazenamento e processamento, a preço bastante acessível.
Por outro lado, foi possível o surgimento de um mercado gigante de empresas de tecnologia, geralmente fundadas por jovens empreendedores que contam com investidores-anjo, crowdfunding, fundos e venture capital dispostos a fomentar desenvolvimento de soluções disruptivas ou não, com apps que buscam trazer facilidade e soluções antes impossíveis de serem imaginadas.
Outro fator importante ocorrido nos últimos anos foi o barateamento de infraestrutura tecnológica como servidores na nuvem, banda larga móvel e softwares de BI, big data, etc., que impulsionaram ainda mais o mercado de startups.
As novas tecnologias tornam obsoletas as empresas, inovam e agilizam processos, reduzem custos, permitem economia compartilhada e, como consequência, desintermediam negócios e mercados que pareciam ser sólidos e imutáveis.
Como exemplo dessas mudanças ocorridas e para quem tem acima de 40 anos, vale lembrar o fim (ou quase) de soluções como as páginas amarelas, catálogos comerciais, câmeras com filmes, máquinas de escrever, walkman, agenda tradicional, calendário de papel, dentre outras.
Estamos assistindo a mudanças profundas na indústria fonográfica, varejo, mercado editorial, mídia, videolocadoras, cinema, educação, agências de viagens, venda de ingressos, reserva de hotéis, monitores cardíacos, venda de passagens aéreas, mídia, TV, rádio, cartografia, classificados, locação de veículos, etc., alijando do mercado empresas e negócios há pouco tempo sólidos e prósperos.
Outros mercados sofrerão profundas transformações, como táxis, locação de imóvel, logística, transporte de carga, contadores, bancos tradicionais, meios de pagamento, indústria automobilística e saúde, atropelados por novas tendências como as empresas de fintech e os novos modelos de Uber com economia compartilhada.
E não para por aí. Num futuro próximo teremos drones entregando produtos comprados em lojas virtuais, óculos 3G e realidade aumentada mudando a forma de comprar, de se divertir e interagir com o mundo e a Internet de todas as coisas conectando produtos e coisas na web. Consultorias apontam para mais de 50 bilhões de devices conectados até 2020!
Claro que com todas essas transformações e inovações teremos vítimas e vencedores. Mas, no final, quem ganha é a sociedade, que terá melhores serviços, mais agilidade, melhor qualidade de vida e a preços mais acessíveis.
E você, de que lado irá ficar?
*Pedro Guati é presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP.
Artigo publicado no site Pequenas Empresas Grandes Negócios em 23/05/2016.
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