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Sistema de autoatendimento avança no interior paulista

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Notícias 17 Mar, 2016
Com a inovação, o cliente passa o código de barras no leitor, verifica preços, pesa alimentos, e paga a conta com cartões de crédito ou débito

Com a inovação, o cliente passa o código de barras no leitor, verifica preços, pesa alimentos, e paga a conta com cartões de crédito ou débito

Comum em países europeus e nos Estados Unidos, o modelo de caixa sem atendente, em que o próprio consumidor registra e paga os seus próprios produtos parece não vingar em São Paulo.

Desde 2008, a rede de supermercados Pão de Açúcar fez algumas tentativas para implantar o sistema, mas não teve sucesso. 

Enquanto isso, no interior paulista, a tecnologia se multiplica. Pelo menos, três redes de supermercados – Enxuto, Muffato e Savegnago, já utilizam o serviço de self checkout em algumas de suas unidades.

Além de atrair curiosos, o caixa se tornou a opção de quem não quer perder tempo. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria americana McKinsey, os clientes começam a se incomodar e pensam em desistir da compra quando o tempo de espera excede sete minutos.

O grupo Muffato saiu na frente quando implantou em uma das lojas de Londrina, no Paraná, o primeiro self checkout do Brasil há três anos.

Além de agilizar o atendimento, o grupo queria proporcionar aos seus clientes total controle sobre o processo de compras. Na rede, a novidade ganhou o nome de autocaixa. 

Devido às adaptações da tecnologia, que é importada, e à legislação brasileira, o projeto levou cerca de dois anos para ser implantado.

O novo sistema tem proteção contra fraudes e, além de ler o código de barras dos produtos, é capaz de pesar alimentos. A recomedação é que a novidade funcione para no máximo 30 itens garantindo uma fluidez maior na fila.

COMO FUNCIONA:

 

Hoje, cinco lojas do grupo já contam com a tecnologia. Cada uma com quatro equipamentos – um investimento total de R$ 2,5 milhões para 20 terminais.

Assim como nas lojas do Paraná, a instalação do autocaixa na unidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, não gerou demissões. 

Na verdade, a tecnologia não dispensa o trabalho humano, pois há sempre um funcionário acompanhando todas as operações realizadas nos quatro autocaixas de cada loja, através de um computador central, de acordo com Everton Muffato, diretor do Grupo Muffato. 

“O autocaixa não reduziu o número de checkouts tradicionais em operação em nenhuma das lojas, apenas trouxe mais uma opção aos clientes.”

 


PARA MUFFATO, TECNOLOGIA É VANTAGEM PERANTE A CONCORRÊNCIA
 

Para Muffato, a facilidade de o cliente poder realizar todo o processo de compra sozinho -desde a escolha dos produtos até a finalização do pagamento - é uma vantagem perante a concorrência. Em média, o atendimento do autocaixa é até 20% mais ágil. 

“O consumidor ganha agilidade, pois a operação é simples e rápida e não há filas na maior parte do tempo.” “E mesmo nos horários de pico, quando há mais pessoas aguardando, o tempo de espera é menor do que em um caixa tradicional”, diz.

Sobre possíveis furtos, Muffato afirma que o autocaixa demanda os mesmos cuidados que um caixa tradicional. No entanto, ele acredita que o layout do novo formato de caixa e a presença constante de um colaborador supervisionando todo o processo são fatores que inibem a prática do delito. 

 


CLIENTE UTILIZANDO O AUTOATENDIMENTO
 

“Além disso, o próprio software acompanha todo o processo, e alerta quando há alguma incorreção nos procedimentos.”

Na opinião de Eduardo Terra, presidente da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), o movimento puxado pelo interior paulista mostra que essas redes têm mais sede de inovação. 

Quando o selfcheckout surgiu há 10 anos, nos Estados Unidos e na Europa, o sistema era um alternativa ao caixa rápido. Na época, a novidade não interessava ao varejo brasileiro por se tratar de uma tecnologia cara, e pela oferta de mão-de-obra barata no país. 

Hoje, com produção nacional, a tecnologia se torna mais palpável para o varejo brasileiro, que tem o investimento amortizado pela redução na mão-de-obra, já que o serviço demanda um funcionário para cada quatro caixas. A expectativa é de que nos próximos cinco anos, o autoatendimento seja  uma realidade nos supermercados brasileiros.

"A tecnologia nacional está pronta, mas a crise, certamente, inibe o investimento", diz. "O brasileiro já está educado para esse tipo de inovação. A complexidade dos caixas de banco é muito maior que a do selfcheckout". 

MERCADO NACIONAL

Também de olho em tecnologia, a rede Savegnago preferiu recorrer à opção nacional do self-checkout, fabricado 100% no Brasil, e já há caixas instalados nas lojas de Ribeirão Preto e São Carlos.

Com o custo de fabricação reduzido, a tecnologia é comercializada a partir de R$ 30 mil, o equivalente a 20% do valor de um equipamento importado. 

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