O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 76 pontos em agosto. No contraste com julho (77), o indicador oscilou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos. Já frente a agosto de 2017 houve aumento 12 pontos.
“A confiança do brasileiro está estabilizada no campo pessimista, mas tem apresentado melhoras gradativas nas comparações anuais, mostrando que os efeitos da crise aos poucos vão se dissipando”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
O INC varia entre zero e 200 pontos; o intervalo de zero a 100 é o campo do pessimismo e, de 100 a 200, o do otimismo. A pesquisa feita entre 1º e 11 de agosto em todas as regiões brasileiras.
Do ano passado para cá tem chamado atenção os saltos da confiança das regiões Nordeste, Sul e Norte/Centro-Oeste.
A primeira foi beneficiada pelo reajuste do Bolsa Família e pelo fim da estiagem, o que deu ânimo aos habitantes locais e fez com que o INC local subisse de 63 pontos em agosto de 2017 para 86 pontos atualmente. Em julho a região marcou 80 pontos.
Já o Sul e o grupo Norte/Centro-Oeste têm sido favorecidos pelo impacto positivo da guerra comercial entre China e Estados Unidos sobre a agropecuária, em especial na exportação de carne e soja.
O Sul assinalou 86 pontos em agosto ante 62 há um ano e 87 em julho. O grupo Norte/Centro-Oeste marcou 83, ante 68 na comparação anual e 76 na mensal.
O Sudeste, por sua vez, mantém-se como a região mais pessimista do Brasil e apresentou aumento de apenas três pontos ? dentro da margem de erro ? na passagem de agosto de 2017 (63) para agosto de 2018 (66).
Em relação a julho, porém, o indicador caiu seis pontos. “A região é mais impactada pelo desemprego, principalmente o industrial. A incerteza eleitoral também pode ser um fator desestimulante para quem mora na região”, analisa Burti.
POR CLASSE SOCIAL
A classe DE teve o melhor desempenho da confiança na comparação anual, passando de 63 pontos em agosto passado para 83, em função do reajuste do Bolsa Família. Em julho, o índice ficou em 79 pontos.
A confiança da classe C saltou 12 pontos no contraste anual (de 65 para 77), em decorrência dos juros mais baixos e prazos mais longos, aumentando o poder de compra das famílias. Houve variação dentro da margem de erro frente a julho (79).
Por fim, o INC da classe AB cresceu de 56 para 65 pontos de um ano para outro, sendo ainda a mais cautelosa. Tal melhora decorre do poder de compra maior. Em julho, a confiança dessa classe marcou 70 pontos.
Metodologia
O INC é elaborado pelo Instituto Ipsos a partir de 1.200 entrevistas pessoais e domiciliares, realizadas mensalmente em 72 municípios no Brasil inteiro, com amostra probabilística, com cota no último estágio de seleção e margem de erro de três pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014).
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