Ser uma profissional liberal não é tarefa fácil. Além de se preocupar em exercer sua função com excelência, é preciso ter o cuidado de separar bem a vida financeira pessoal da profissional. Por não ter algumas seguranças que outros profissionais possuem, como renda fixa e férias remuneradas, planejamento torna-se a palavra-chave para unir o trabalho com qualidade de vida.
“Tenha sempre em mente que as finanças são o coração do seu negócio. Um empreendimento financeiramente saudável certamente dará lucro e, acima de tudo, conseguirá se manter de pé e produtivo”, comenta Bruno Soares, planejador e analista financeiro.
Se você é uma profissional liberal, trouxemos 6 dicas sobre como administrar suas despesas e ganhos. Confira!
Ao se tornar uma profissional liberal, você também passa a ser administrar seus recursos como se fosse dona de uma empresa. Para gerir uma renda que varia a cada mês, é fundamental ter muita organização e controle financeiro. Para que você se saia bem nessa missão, o indicado é estudar fundamentos de administração e gestão de recursos.
“Além disso, o uso de planilhas e sistemas de softwares financeiros para ter um controle geral de todas as contas da empresa torna-se essencial, para registar o fluxo de caixa. Assim, a empresária terá o total controle da situação monetária, podendo planejar de forma mais eficaz o crescimento do seu negócio”, pontua Sergio Figueira, contador da Polus Contábil.
2 – Saiba o valor do seu trabalho
Talvez essa seja a maior dificuldade que os autônomos têm: saber o quanto cobrar pelo seu trabalho. Muitos preferem cobrar abaixo do valor praticado no mercado, com medo de afastar os clientes. Entretanto, isso pode prejudicar e muito as suas finanças. O valor cobrado dependerá da quantidade e qualidade de serviços ofertados. Para ter uma maior segurança na hora de definir o preço, leve em consideração a tabela sindical da sua categoria e pesquise também o valor de mercado na cidade onde você mora.
– Saiba mais sobre como cobrar pelo o seu trabalho.
O Capital de Giro faz parte do planejamento financeiro e será fundamental para a saúde do seu empreendimento. Não existe uma quantia certa para se guardar, tudo vai depender do tamanho dos seus planos. Caso você for montar um consultório próprio, por exemplo, precisará de mais recursos do que se for trabalhar em um lugar mais consolidado.
Administrar entradas, saídas dos gastos fixos, materiais de consumo, salário de funcionários, entre outros itens, requer disciplina e organização, principalmente quando ainda é preciso atuar na sua área de domínio. Dependendo do tamanho do seu negócio, você precisará ter um profissional da área para administrar toda essa parte.
Porém, caso isso ainda não seja possível e tudo fique sob sua responsabilidade, salve todos os seus custos em uma planilha. Assim, você terá todos os dados importantes de forma organizada e saberá exatamente para onde o dinheiro da empresa estará indo.
“Ao fazer suas previsões, sejam elas mensais, semestrais ou anuais, considere todos os valores de entradas e saídas e coloque uma margem de 10% a 15% para aplicações financeiras da sobras de caixa. Assim, as finanças terão uma gordura anual bem razoável e poderão suprir qualquer necessidade da empresa”, explica Figueira.
Um dos problemas que mais afetam a saúde da empresa é a mistura das despesas pessoais com as contas do negócio. Por isso, tenha sempre em mente que o seu dinheiro não é o mesmo dinheiro da empresa, ainda que ambos sejam fruto do seu trabalho.
“Isso deve ser evitado a todo custo pela profissional, pois influenciará de maneira negativa os números da empresa. O aconselhável é que as suas despesas pessoais sejam pagas com seu próprio recurso e de contas distintas do negócio. A maneira mais correta de fazer isso é que, na hora de definir o valor do pró-labore, a profissional considere um valor que possa cobrir suas despesas mensais”, ressalta Soares.
“As retiradas mensais da profissional devem ser calculadas na base de 15% a 20% do seu faturamento. Essa margem dará um apoio necessário para suas despesas e também deixará uma margem melhor para aplicações de reinvestimento na própria empresa”, complementa Figueira.
Muita vezes, o futuro de uma profissional liberal é o seu próprio negócio. Montar um consultório odontológico, um escritório de advocacia ou de arquitetura, por exemplo, são sonhos que podem se tornar realidade com muito planejamento e dedicação. Para que você consiga se manter sem grandes problemas financeiros, é importante investir parte dos seus lucros.
“O investimento pode ser adquirir bens no nome da empresa para aumentar o patrimônio ou até mesmo realizar aplicações financeiras visando uma futura expansão da marca. Ou ainda aumentar o capital de giro”, pondera Soares.
“De preferência, invista com o lucro líquido da empresa (receitas menos as despesas, inclusive o Pró-labore e lucros pagos à proprietária). Dessa forma, a empresa ficará equilibrada e com as contas transparentes”, conclui Figueira.
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