Em 2018, o e-commerce brasileiro cresceu 12% e faturou 53,2 bilhões de acordo com a Ebit/Nielsen. A alta foi bastante expressiva, considerando que, em maio, o comércio eletrônico no País deixou de faturar cerca de R$ 400 milhões, após a greve dos caminhoneiros.
Com tanto potencial de consumo, rever ideias é essencial para acompanhar as transformações dessa área e se manter atualizado.
Listamos algumas recomendações para quem já está com o site em operação e sente que ainda não atingiu o grande sucesso que esperava ou para aqueles que a receita mensal ainda não supera os custos.
APOSTE EM VARIEDADE
A gestão de estoque é um eterno aprendizado. Comprar mais ou menos do que o necessário prejudica muitas lojas e decepciona clientes.
No entanto, nesse caso, a vantagem de uma loja virtual é a possibilidade de ter um estoque com peças diversas, porém em menor quantidade.
Diferentemente de uma loja física que não consegue estocar uma ou duas peças apenas, porque isso impactaria diretamente nos custos, o e-commerce pode usar isso como um aliado das vendas.
Como as lojas virtuais dispensam exposição física para vender, essa capacidade é quase ilimitada. E é, na verdade, uma demanda do próprio cliente.
Com base nos números de vendas anuais é possível identificar uma média de volume diários, mensais e trimestrais para ajudá-lo a identificar os picos e as necessidades de demanda, como, por exemplo, estoque extra para as vendas de fim de ano ou em qualquer outra data sazonal.
Mapear o comportamento do mercado nos anos anteriores e as últimas tendências de consumo também ajudam a determinar o volume certo de estoque de segurança para o seu negócio.
João Paulo Martins, especialista em gestão online da SEO Midia, diz que uma boa dica para manter os níveis de estoque adequados é perguntar a si mesmo: Quão rápido posso substituir o volume de estoque? Tenho estoque de segurança suficiente para lidar imprevistos?
Fique atento ao tempo de entrega dos seus fornecedores. Observe quanto tempo leva para obter o produto a partir do momento que você faz o pedido e priorize ter estoque suficiente pelo menos para os próximos 30 dias.
Ter muito estoque na mão é tão ruim quanto ter pouco e custa caro à sua loja virtual. Quanto mais tempo seus produtos ficam parados, mais eles perdem em valor.
REPUTAÇÃO SEM MANIPULAÇÃO
Em um País permeado por fraudes, o fator confiança conta muito na decisão dos compradores. A pesquisa Evolução do Consumidor Digital no Brasil, realizada pela HubSpot, plataforma de CRM, marketing, vendas e atendimento ao cliente, aponta que os brasileiros estão cada vez mais conectados.
Quando questionados sobre em quais canais ou plataformas descobrem novos produtos e empresas, 72% dos entrevistados indicaram o Google, 56%, o Facebook e 50%, o Youtube.
O que os usuários indicam é que saber a opinião de outros clientes gera mais segurança para adquirir o produto.
“Trata-se de alguém transmitindo uma experiência. Alguém que já teve a sensação de pegar o produto em mãos, testou e pode oferecer uma descrição mais apurada”, Martins.
A partir das avaliações é possível filtrar quais são os pontos mais avaliados positivamente pelos clientes. E isso é importante para as duas pontas, o empresário sabe onde está acertando - atendimento, serviço, entrega, produto – e o cliente fica sabendo mais detalhes da futura compra.
Mesmo com muitas ferramentas disponíveis no mercado, é importante apostar em um software que apresente as opiniões de maneira transparente, para que os seus clientes não se sintam manipulados.
NAVEGABILIDADE
O Brasil já superou a marca de um smartphone por habitante. São mais de 220 milhões de celulares no País, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas.
Portanto, é natural imaginar que o aparelho é o principal meio de acesso à internet dos brasileiros –cerca de 92% da população prefere navegar pelas redes sociais e fazer compras online utilizando um aparelho móvel, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A quarta edição da pesquisa Perfil do Consumidor Online realizada pelo PayPal em parceria com a Ipsos, aponta entre outras coisas, que, do total gasto no período de 12 meses (de março de 2017 a março de 2018) pelos compradores online brasileiros, cerca de 14% se deram via smartphones.
Restringindo o consumo aos gastos feitos exclusivamente online ainda é possível identificar que 61% das compras neste mesmo período, se deram via desktop, notebook e laptop (eram 71% em 2016 e 74% em 2015); 28% das compras online se deram via smartphone (eram 18% em 2016 e 14% em 2015); e 5% das compras se deram via tablet (eram 7% em 2016 e 8% em 2015).
No Reino Unido, outra pesquisa realizada pelo PayPal sobre o comércio virtual confirma a crescente preferência pelo celular. 42% dos entrevistados compram pelo celular pelo menos uma vez por semana. Se considerados consumidores entre 25 e 34 anos, esse percentual sobe para 65%.
O mesmo estudo sugere que ainda há uma lacuna entre as expectativas dos consumidores e o que essas empresas realmente oferecem – a cada dez empresas, nove acreditam oferecer uma boa experiência a seus clientes com websites compatíveis com dispositivos móveis. No entanto, apenas quatro em cada dez consumidores concordam.
Em relatório divulgado pela PayPal, Nicola Longfield, diretor de pequenas empresas da PayPal UK, diz que as pequenas empresas precisam despertar para o que os clientes querem e o que estão recebendo. “Se os sites continuarem difíceis de usar, as pequenas empresas simplesmente perderão as vendas”, diz.
Ainda de acordo com Longfield, há correções relativamente fáceis que os proprietários de empresas podem fazer para obter mais vendas por dispositivos móveis.
Oferecer opções de pagamento otimizadas para celular para que os clientes não precisem inserir detalhes longos do cartão, e formatar sites para rolagem sem a necessidade de aplicar zoom podem fazer uma enorme diferença, na opinião do executivo.
No Brasil, a Ipsos estima que o número total de compras online saltou de R$ 137,4 bilhões para R$ 166,2 bilhões entre 2016 e 2017. Já as compras online via smartphone no mesmo período sofreram um boom - indo de R$ 26 bilhões para R$ 41,8 bilhões.
CHECKOUT DESCOMPLICADO
O consumidor que prioriza a compra online está à procura de uma solução e a última coisa que ele espera é esbarrar em dificuldades, que no varejo ganham o nome de atrito.
Um checkout complexo, com muitas etapas, excesso de informação, pedido de dados que o cliente não sabe de cor e processos confusos levam o cliente ao famoso abandono de carrinho.
O reconhecimento automático seja para o login ou para identificar o retorno de um cliente e informações, como, endereço de entrega, histórico de tamanhos ou preferências ajudam na fidelização e incentivam novas compras. Além disso, opte por exibir certificados que asseguram a confiabilidade do site, garantindo que as informações estão sob sigilo e proteção.
Priorize formulários objetivos, focando nas informações que realmente são necessárias para concluir o pedido. Quando o usuário conclui o pedido de forma simples, fica com um boa impressão e mais propenso a dazer indicações ou repetir a compra.
FOTO: Pixabay
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