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Por que os aplicativos de restaurante estão bombando

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Notícias 17 Mar, 2016
Com apelo de comodidade e mesmo com taxas que giram em torno de 12% sobre o valor dos pedidos, os apps de delivery nunca foram tão populares entre os empresários do setor

Com apelo de comodidade e mesmo com taxas que giram em torno de 12% sobre o valor dos pedidos, os apps de delivery nunca foram tão populares entre os empresários do setor

Aquele antigo hábito de guardar folhetos de restaurantes para pedir pizza no fim de semana começa a ser substituído. Em vez disso, cada vez mais consumidores estão buscando opções de restaurantes nos aplicativos de celular.

A cada mês são entregues somente pelo iFood – líder do mercado – por volta de 1,5 milhão de pedidos. O aplicativo já acumula 6 milhões de usuários. A principal concorrente,  PedidosJá (que não revela os números de transações realizadas) registra 2 milhões de downloads de seu app no Brasil.

A tendência é que esses números se multipliquem nos próximos anos.

Ambas as empresas investem pesado em campanhas de marketing – com comerciais veiculados em horário nobre na televisão em  e publicidade na internet – para atrair cada vez mais usuários e restaurantes para suas plataformas.

Além disso, os serviços dos aplicativos têm se expandido para novas regiões e as cidades do interior começam a entrar no radar dessas empresas.

Para os donos de restaurante é uma oportunidade de atrair mais clientes. De acordo com Juliana Camargo, gerente de contas do iFood, o uso do app pode aumentar a demanda entre 10% e 30%.


JORGE TORRES, DA CHINA HOUSE: "A CONTA NEM SEMPRE FECHA"

NA PONTA DO LÁPIS

Mas nem tudo é sopa no mel. Os aplicativos cobram comissões que variam entre 12% e 13% sobre o valor dos pedidos – taxa que alguns donos de restaurante qualificam de absurda.

“Percebemos a insatisfação de alguns donos de restaurante com relação à porcentagem cobrada pelos aplicativos”, afirma Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e restaurantes (Abrasel). “A taxa pesa principalmente para os negócios de pequeno porte.”

Isso acontece porque os restaurantes não repassam o valor para o consumidor final: os preços nos apps são os mesmos do cardápio convencional – o que acaba espremendo as margens de lucro.  

Para Jorge Torres, proprietário de três unidades China House e fundador da rede de franquias com o mesmo nome, a conta parece que não fechar. Ele acredita que ao colocar na ponta do lápis o aumento das vendas e as taxas cobradas, os empresários têm a sensação de que saíram no prejuízo.

Mas ele considera que a função dos aplicativos vai além de apenas incrementar o número de pedidos. “É um investimento em comunicação e marketing”, diz Torres. “Além disso, captar um cliente por outros meios é mais caro e menos efetivo”

O fundador da China House começou a usar os aplicativos e os pedidos pela internet há 15 anos, quando ainda estavam na fase embrionária no Brasil. Torres percebe uma evolução no uso de apps nos últimos anos. Se antigamente era apenas um canal de capatação diferente, hoje eles são também uma plataforma de mídia para a divulgação da marca.

Opinião semelhante tem Rita Poli, fundadora do Big X-Picanha e gestora da loja localizada no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Apesar de concordar que as taxas cobradas estão fora da realidade do setor, a empresária acredita que, além dos benefícios citados, os aplicativos se tornaram essenciais porque uma parte significativa de seus clientes já migrou para essa plataforma.

Além disso, o uso dos apps ajudou o Big X-Picanha a reduzir os gastos com a estrutura de atendimento, que era maior quando os pedidos eram feitos exclusivamente pelo telefone.

Outros custos reduzidos pelos aplicativos foram de entregas mal sucedidas por causa de trotes ou de erros de endereço.

Já para os pequenos empresários, a principal vantagem é criar uma demanda em dias semana em que o movimento é mais baixo ou quase nulo.“Fazemos a divulgação para os restaurantes de bairro que não têm verba para gastar marketing”, afirma Bruna Rebello, gerente comercial do PedidosJá.

BRUNA REBELLO, DA PEDIDOSJÁ: EMPRESA AUMENTA O NÚMERO DE CLIENTES 

PRIMEIROS PASSOS

Para Percival Maricato, antes de entrar num desses aplicativos, os donos de restaurante têm de considerar se realmente vale a pena ter um serviço de entregas.  

“Em alguns restaurantes que possuem um salão grande com alta frequência talvez seja mais vantajoso focar nesse atendimento e não nas entregas”, afirma. “É preciso avaliar também se cozinha estará pronta para o possível aumento da demanda.”

Após a decisão de entrar no aplicativo, é preciso se dedicar para atrair a atenção dos clientes. O primeiro passo é manter o menu do app sempre atualizado.

“É fundamental que os donos de restaurante mantenham um cardápio enxuto porque opções demais atrapalham na hora do cliente escolher quando está usando smartphone”, afirma Juliana, do iFood.

Outro ponto que merece atenção são as fotos dos pratos. Como os consumidores não conseguem sentir o cheiro da comida e ver a aparência dos alimentos, é fundamental que as fotografias tenham qualidade.

Outra forma de tirar o máximo proveito dos apps é consultar regularmente o relatório que é gerado pelo software. Por meio desse documento, o empresário pode criar uma estratégia de vendas. “É possível ver em quais dias o movimento está mais fraco e realizar promoções dentro aplicativo para esse período específico”, diz Bruna Rebello, do PedidosJá.

Além disso, é possível melhorar a qualidade dos serviços prestados utilizando as avaliações dos usuários. Em alguns aplicativos, os consumidores avaliam diversos quesitos dos restaurantes, como embalagens, entrega, comida e custo benefício. 

Conheça quem são os consumidores que compram comida por meio de aplicativos: 

 
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