Segundo o Termômetro da ContaAzul, 47% dos empreendedores afirmam estar estudando novas oportunidades de negócios
O empreendedor de sucesso é um otimista nato – e aqui vale dizer que otimismo não é sinônimo de ingenuidade ou de irresponsabilidade.
Em plena crise econômica, empreendedores estão deixando o chororô e buscando novas formas de rentabilizar suas empresas. Esse é o resultado da pesquisa Termômetro Conta Azul, que consultou a percepção de 1,25 mil pequenas empresas.
Não está fácil ser otimista. O Brasil enfrenta uma crise econômica e isso é inquestionável. Segundo as últimas projeções do Boletim Focus, divulgado semanalmente, o mercado espera que o PIB encolha nada menos que 3,6% neste ano.
Foram fechados, somente no primeiro bimestre, 204.912 de postos de trabalho no país, de acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
A despeito de todo esse cenário, 47% dos entrevistados afirmaram estar estudando novas oportunidades para investir nelas – seja uma nova linha de produtos para o seu negócio ou a total mudança de rumo.
Cerca de 36,8% não espera ter lucros neste ano e a menor parcela, de 15,6%, acha que vai fechar a empresa.
Para Vinícius Roveda, presidente executivo da Conta Azul, especializada em tecnologia de gestão, esse é um sinal de cautela e persistência. “Trata-se de um otimismo atrelado a novos investimentos”, diz. “A busca do empreendedor é criar mais formas de diferenciação, para se destacar em relação à concorrência.”
MUITA CIGARRA PARA POUCA FORMIGA
Entre os entrevistados que não foram impactados pela crise, 61% sentem que o negócio prospera. Há no entanto, um indicador preocupante. Entre esses mesmo empresários, apenas 10,2% entendem que essa “blindagem” é fruto de medidas internas para enfrentamento da crise.
Ou seja, traçar cenários, planejar e se posicionar de forma defensiva à crise não é prioridade para pequenos empresários. “A educação do empresário brasileiro é baixa, principalmente porque o empreendedorismo na maior parte dos casos surge por necessidade, não por oportunidade”, explica Roveda.
Prova dessa falta de orientação é que 59,7% dos consultados precisou pegar algum empréstimo nos últimos dois anos – destes, 81,8% usaram esse dinheiro para capital de giro, ou seja, um dos créditos mais caros do mercado para pessoas jurídicas.
Essa necessidade de capital de giro é um claro indício de que a gestão financeira das pequenas empresas, bem como sua capacidade de planejamento ainda precisam ser aperfeiçoadas pelos gestores.
Pelo menos, 51,8% dos consultados dizem que não têm a intenção de pegar empréstimos – mas 26,9% vão necessitar de crédito para capital de giro. “Isso é um retrato da falta de planejamento e de desconhecimento das linhas de crédito disponíveis”, afirma Roveda.
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