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Pais empreendedores: felizes da vida com filhos e empresas

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Notícias 15 Ago, 2016
Conheça a história de cinco empresários que conciliam os negócios com a paternidade. Dividir tarefas e reorganizar a agenda faz parte da receita. Empresas e filhos vão bem, obrigado

Já foi o tempo em que o papel do pai era o de provedor da família, enquanto a mãe ficava em casa cuidando dos filhos. Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, os homens, aos poucos, começaram a assumir funções domésticas.

A sociedade brasileira ainda está longe de uma equidade de genêros, mas uma nova geração de pais está cada vez mais preocupada em conciliar o mundo dos negócios com a paternidade.

Neste Dia dos Pais, conheça a história de alguns desses homens que não abrem mão de ter tempo para os filhos.

 

FELIPE E ERIC
 

PAI HÁ QUATRO MESES

A história de Felipe Schepers com a paternidade ainda é recente. Há poucos meses, ele divide sua rotina entre aOpinion Box – empresa de pesquisas de mercado online que ajudou a fundar em 2012 –  e as trocas de fraldas e mamadeiras do recém-nascido Eric.

A esposa de Schepers também é empreendedora. Ela administra um supermercado em Belo Horizonte, cidade onde o casal mora. Juntos, tentam criar um equilíbrio entre as empresas e os cuidados com bebê.

Com uma jornada que varia entre 14 a 16 horas diárias na Opinion Box, o empresário está acostumado a pegar o turno da madrugada do filho. “Chego em casa, vejo o sorriso dele e todo cansaço vai embora”, diz Schepers.

Schepers aproveitou a nova lei da licença paternidade, que alterou de cinco para 20 dias o período de usufruto, para passar os primeiros dias ao lado do pequeno. Mas logo teve que voltar ao batente. “Tento não me sentir culpado, queria estar ao lado dele durante mais horas”, afirma.

De acordo com o empresário, o mundo do empreendedorismo e a paternidade são muito semelhantes. “Ter um filho é como ter umastartup nova todos dias. As novidades aparecem a cada minuto”, diz.

 

JOSÉ, ENZO E ISADORA
 

NASCE UM PAI E UMA NOVA EMPRESA

A empresa Guia-se Negócios pela Internet foi fundada em 1997 e, desde então, passou por diversas mudanças. Começou como guia virtual e, hoje, é uma rede de franquias que ajuda empresas com campanhas online e gerenciamento de e-commerces.

A mudança de foco nos negócios coincidiu com o nascimento de Enzo, primeiro filho de José Rubens Olivia Rodrigues, fundador da empresa. “Meu filho nasceu junto com a franqueadora, ele me motivou a continuar com a expansão”, afirma.

Hoje, além de Enzo, com 6 anos, o empresário tem Isadora, de 2. A empresa acompanhou o crescimento das crianças e hoje tem 130 unidades em 70 cidades.

Para Rodrigues, é possível definir a paternidade com uma única palavra: amor. “Quando criei minha empresa, ela era um pouco como meu filho e minha única preocupação”, afirma Rodrigues. “Mas a gente só descobre o que é amor de verdade com o nascimento de um filho. Passei a ver a vida com outros olhos depois da paternidade.”

 

CRISTINA, JORGE E CLARISSE
 

 AVENTURA DIÁRIA

Jorge Torres, fundador da rede de restaurantes China House,nunca se esqueceu de um adesivo que viu num jipe com os dizeres: “Conheça a vida selvagem. Tenha filhos”. Para ele, essa é a frase que melhor representa o que é ser pai. “É uma aventura que não dá para descrever”, diz Torres.

Ele e a esposa fundaram a empresa em 1995, quando ainda não tinham filhos. A família de Torres já trabalhava com alimentação e ele decidiu investir no ramo.

Montou a primeira loja no bairro de Santana, zona norte de São Paulo. Após três anos, nasceu Cristina, hoje com 18 anos e depois Clarisse, que completou 11.

Com o crescimento das meninas, veio a expansão do negócio pelo modelo de franquias: são 11 lojas em São Paulo e na região do ABC. “A paternidade me mudou de diversas formas”, diz.

“Estou muito mais compreensivo com meus funcionários e entendo completamente quando alguém diz que precisa faltar porque o filho ficou doente.”

 

DANIEL, LUISA, MARCO, ADRIANA E BRUNO
 

FAMÍLIA UNIDA

Daniel Miglorancia conheceu Adriana Auriemo na época da faculdade. Quando se formou, ela decidiu abrir o próprio negócio. Assim surgiu a Nutty Bavarian, rede de franquias que vende amêndoas, nozes e castanhas. Após finalizar o período do estágio em Engenharia Civil, ele começou a trabalhar no negócio como gerente.

Miglorancia e Adriana se casaram em 1998 e, depois de um ano, nasceu Bruno. Para completar a família, tiveram Marco, que completará 15 anos, e Luisa, que acabou de fazer 13.

“Quando você olha para seu filho pela primeira vez, passa um filme rápido e detalhado na sua cabeça”, diz Miglorancia. “Senti exatamente a mesma sensação com cada um deles.”

Nos primeiros anos de paternidade, o escritório do casal ganhou um novo elemento: um berço. Dessa forma, eles revezavam o cuidado com as crianças.

Nos momentos em que Adriana teve que se afastar temporariamente, Miglorancia ficou à frente dos negócios: “Ela é a parte criativa e eu sou a pessoa dos controles e processos. Quando tive que tomar as decisões, a empresa ficou um pouco mais quadrada”, diz. 

Com o crescimento dos filhos e da empresa, surgiram novas demandas: reunião de pais, apresentações na escola e as festinhas. O pai se sente privilegiado por poder fazer sua própria agenda e participar desses momentos tão importantes. “Sou muito feliz porque minha prioridade é a família”, afirma. 

 

NELSON, JOSÉ RENATO E LUIS OTÁVIO
 

 NEGÓCIO DE PAI PARA FILHO

Nelson Colaferro vive um momento bem diferente dos empreendedores acima. Seus filhos já foram criados e, agora, são sócios. 

Em 2007, após atuar por anos no setor de automóveis, Colaferro decidiu mudar de ramo. Depois de estudar algumas opções de negócio, ele e os filhos, José Renato, 31 anos, e Luis Otávio, de 28, fundaram a Blue Sol, empresa que vende equipamentos para captação de energia solar e realiza a capacitação da mão de obra para esse setor.

Empreender sempre foi algo natural para Colaferro. Ele desejava que os filhos dessem seguimento aos negócios, mas nunca fez disso uma obrigação.

“Eles estavam envolvidos com a Blue Sol desde que era uma startup, isso facilitou muito o processo de aprendizagem”. Atualmente, os dois estão à frente da empresa e Colaferro preside o conselho de administração.
                     
“Ser pai é a coisa mais maravilhosa que pode acontecer na vida de alguém”, afirma Colaferro. "Tenho uma relação diferente com meus filhos porque é difícil separar a empresa e a família. Somos transparentes com tudo o que acontece”

FOTOS: Divulgação

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