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Obesidade infantil: um problema de saúde pública

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Notícias 28 Jul, 2023
Nutricionista da Unimed Franca fala sobre causas e prevenção da obesidade infantil

 

A obesidade infantil é uma condição que afeta milhões de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo, causando consequências negativas para a saúde física e mental. Em 2019, segundo dados do Ministério da Saúde, 12,9% das crianças brasileiras, de cinco a nove anos, eram obesas. Esse número é ainda mais alarmante se considerarmos que uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal: são 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o número de crianças e adolescentes, com idade entre cinco e 19 anos, obesos no planeta aumentou 10 vezes nas últimas quatro décadas. A OPAS estima que cerca de 340 milhões de crianças e adolescentes sofrem de sobrepeso ou obesidade no mundo.

“A obesidade infantil é um problema multifatorial, que envolve aspectos genéticos, ambientais, comportamentais e sociais. No entanto, alguns fatores se destacam como os principais causadores do aumento de peso entre as crianças brasileiras”, explica Camila Oliveira Monteiro Bartocci, nutricionista do Espaço Viver Bem Unimed Franca.

Para ela, esses causadores são explícitos e fazem parte do dia a dia de muitas pessoas, como o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, o sedentarismo, a influência da publicidade e do marketing alimentar e as desigualdades sociais e econômicas que limitam o acesso a alimentos saudáveis.

A obesidade infantil pode trazer diversos prejuízos para a saúde das crianças e adolescentes, tanto no curto quanto no longo prazo. “Algumas dessas consequências são o aumento do risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer; comprometimento do crescimento ósseo e muscular; e a redução da autoestima, da autoconfiança e da qualidade de vida, que podem levar a quadros de ansiedade, depressão, isolamento social e bullying”, diz a nutricionista.

Ainda segundo Camila, a prevenção e o tratamento da obesidade infantil devem envolver uma abordagem integral e multidisciplinar, que considere as necessidades específicas de cada criança e sua família. “Envolver a família e a escola no processo de prevenção e tratamento da obesidade infantil, criando um ambiente favorável à adoção de hábitos saudáveis e ao bem-estar da criança é muito importante”.

A nutricionista da Unimed Franca aponta ainda algumas medidas que podem ser facilmente incluídas na rotina, como:

- Promover uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, carnes magras, ovos, leite e derivados;

- Evitar o consumo de refrigerantes, sucos artificiais, biscoitos recheados, salgadinhos, bolos prontos, nuggets, salsichas, embutidos, entre outros;

- Incentivar a prática regular de atividades físicas;

- Buscar o acompanhamento de profissionais da saúde, como pediatras, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, para avaliar o estado nutricional da criança e definir as melhores estratégias para o controle do peso corporal.

“A obesidade infantil é um problema de saúde pública que precisa ser enfrentado com urgência e responsabilidade. É preciso garantir que as crianças tenham acesso a uma alimentação saudável e a uma vida ativa fisicamente desde os primeiros anos de vida. Além disso, é preciso conscientizar os pais, os educadores e a sociedade sobre os riscos da obesidade infantil e sobre a importância de cuidar da saúde das crianças”, finaliza.

 

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