Cada vez mais o feminismo e empoderamento feminino vem ganhando espaço na mídia. Por um lado, isso vem fomentando debates muito ricos e mostrando como mulheres podem se apoiar para chegarmos mais longe. No entanto, por outro lado, ainda há relutância em discutir o assunto – daí surge o famoso “o mundo está ficando muito chato”, entre outras frases prontas.
É sobre isso que discutem Carol Ruhman Sandler e Karina Alves no episódio #9 do Mapa da Mina, o podcast do Finanças Femininas. Elas conversam sobre empoderamento feminino, independência financeira e sororidade.
O primeiro preconceito a ser derrubado é o estereótipo que ronda a imagem do que seria uma feminista. Sim, ela pode raspar a cabeça e não se depilar, mas ela também pode cultivar longas madeixas e ser supervaidosa. Em, suma, sua aparência não define seus princípios.
Também é preciso deixar de lado a história de que “feminismo é o contrário de machismo”. Enquanto o primeiro luta pela igualdade entre os gêneros, o segundo apenas prega a superioridade masculina. Por isso, é preciso abaixar a guarda e ouvir, sem dizer que é frescura ou radicalismo – como acontece com aqueles que insistem em usar o termo “feminazi”, em uma clara alusão ao regime nazista.
Na conversa, Carol e Karina citam dados estarrecedores: segundo o TSE, no último ano, a participação feminina nas eleições municipais foi de somente 31,6%. Já no âmbito empresarial, vale mencionar um levantamento recente do LinkedIn, que diz que as mulheres ocupam uma média de somente 25% dos cargos de liderança em empresas do mundo inteiro.
Equilibrar o jogo não é apenas uma questão social e política mas, também, econômica: um aumento para pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança está diretamente associado a um aumento de 15% na lucratividade das empresas, segundo um estudo do Peterson Institute for International Economics.
Ao contrário do que acontecia há 50 anos – quando o homem ainda detinha o poder econômico e, portanto, prevalecia o ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo” –, hoje, homens e mulheres trabalham para sustentar o lar. No entanto, o fardo dos trabalhos domésticos e cuidado com os filhos ainda recaem sobre a mulher. Carol e Karina reforçam que estes serviços também são obrigação do homem – por isso, ele não deve se gabar por “ajudar” em casa.
Infelizmente, muitas mulheres ainda permanecem em casa e, mesmo estando em relacionamentos extremamente abusivos, não podem se libertar por dependerem financeiramente do marido. É preciso lembrar que isso acontece não por má vontade de trabalhar mas, sim, por diversos fatores, como a culpa em sair de casa e não cuidar dos filhos e o abuso psicológico exercido pelo marido.
Todos estes fatores contribuem para que uma mulher permaneça presa em um relacionamento abusivo e fadado à infelicidade. Por isso, Carol e Karina reiteram a bandeira do Finanças Femininas: quando tomamos o controle sobre nossa vida financeira, é mais factível se libertar dessa condição. Não é por acaso que o abuso financeiro está presente em 98% dos casos de violência doméstica nos Estados Unidos, de acordo com dados da All State Foundation.
Para sair dessa situação, é fundamental contar com a ajuda de outras mulheres. Existem diversas maneiras de empoderar outra mulher, começando pelo simples fato de conversar sobre este tema. Outras possíveis soluções elas explicam ao longo desse bate-papo extremamente enriquecedor. Quer saber mais? Então, clique aqui e ouça o podcast completo, onde Carol e Karina falam mais sobre empoderamento feminino, a relação com independência financeira e apresentam soluções para que, juntas, sejamos mais fortes.
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