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O impacto da alta do dólar nas PMEs e como elas podem fazer para se proteger

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Notícias 02 Dez, 2020
A alta do dólar, cuja cotação ultrapassou o patamar dos R$ 5 quase R$ 6, já influencia a inflação brasileira.

A alta do dólar, cuja cotação ultrapassou o patamar dos R$ 5 quase R$ 6, já influencia a inflação brasileira. O problema é que as micro e pequenas empresas são mais suscetíveis à variação cambial porque têm menos capital de giro para cobrir possíveis imprevistos.

Com a alta do dólar, os micro e pequenos empresários (importadores) que compram produtos em dólar e revendem em real têm pela frente o desafio de manter a clientela sem reduzir a margem de lucro e prejudicar as finanças do negócio. Por este motivo, os pequenos importadores devem priorizar produtos menos expostos à concorrência. A venda de matéria-prima, por exemplo, está muito ligada ao preço. Perfumes importados, contudo, não estão tão sujeitos à variação cambial porque o consumidor, na maioria das vezes, está disposto a pagar um preço mais caro por eles.

 

EXEMPLOS de empresas afetadas:

  • Padarias (pãozinho = trigo)
  • Confecções (o tecido é produzido no país, mas os pigmentos que colorem a roupa são de fora)
  • Importadoras
  • Agências de viagem
  • Mercearias, supermercados que trabalham com produtos importados (Páscoa = bacalhau, azeites etc...)
  • Empresas que trabalham com o trigo e etc.

10 Dicas para lidar com a alta do dólar:

1)    Avaliar se houve impacto no estoque da empresa, verificando se o produto adquirido não tenha sofrido tanto com o câmbio;

2)    Dê uma tratativa gerencial (controle) aos estoques, ou seja, pense estrategicamente;

3)    Ou vender em dólar e só manter o orçamento aos clientes por um curto período, não efetuando negociação antecipada (com a variação do dólar, muitas vezes o preço muda de um dia para o outro);

4)    É importante buscar no mercado interno produtos que possam substituir aqueles usualmente adquiridos e/ou desenvolva fornecedores nacionais para substituir os materiais importados;

5)    Orçamentos de longo prazo devem ser evitados;

6)    É importante ter o cálculo da estrutura do preço de venda do produto/mercadoria na ponta do lápis e verificar se há margem para absorver a variação do dólar na estrutura de preço do produto/mercadoria;

7)    Se a empresa é uma importadora e não tem espaço para produtos/mercadorias nacionais, negociar descontos, preço e prazo de pagamento com os fornecedores. Principalmente, negociar descontos, preço e prazo de pagamento com os fornecedores internacionais, pois é uma saída para não repassar um alto reajuste ao cliente;

8)    Se for necessário reajustar os preços seja transparente (parceiro) com os clientes;

9)    Ou os dois, negocie desconto, preço e prazos com os fornecedores, e mantenha o diálogo aberto com os clientes explicando o porquê do reajuste;

10)  Principalmente acompanhe o noticiário nacional e internacional.

 

João Carlos Natal - Consultor do Sebrae-SP

 

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