Quais as tecnologias estão a ponto de mudar o jogo? O que esperar dos próximos anos? Como fazer marketing em um mundo totalmente novo em que a tecnologia irá revolucionar a maneira como as pessoas se relacionam e consomem?
Um estudo elaborado pelo Global Agenda Council, ligado ao Fórum Econômico Mundial, prevê que, em 2023, 90% da população adulta usará um smartphone. Atualmente, mais de 85% da população em Singapura, Coreia do Sul e Emirados Árabes possui o aparelho. Mas o aumento em países da África deve continuar crescendo. Também é esperado que os aparelhos fiquem cada vez mais parecidos com supercomputadores.
Ainda de acordo com o estudo, a “internet das coisas” já está prevista para se tornar amplamente usada em 2022. Os mesmos especialistas sugerem que, no futuro, todos os produtos (físicos) poderão se conectar a uma infraestrutura de comunicação onipresente e sensores em todos os lugares permitirão às pessoas perceberem totalmente o ambiente ao seu redor.
Isso significa que os produtos serão elaborados para serem conectados à internet e que haverá demanda de serviços digitais para esses produtos. Significa também que preocupações relacionadas à segurança de informação e privacidade estarão em alta.
Nos últimos 30 anos, as relações interpessoais e de consumo sofreram drásticas mudanças graças à comunicação móvel, internet e inteligência artificial. O futuro promete o desenvolvimento dessas tecnologias e o advento de outras ainda mais avançadas. A inteligência artificial se tornará mais veloz, mais fluída, mais humana. As relações de consumo serão revolucionadas e os profissionais de marketing terão muitos desafios pela frente.
Segundo Alan Kay, a melhor forma de prever o futuro é criá-lo. Essa afirmação ganha força se pensarmos que, atualmente, se encontram em uso vários dispositivos tecnologicamente avançados, incluindo relógios inteligentes, pulseiras e óculos que se conectam à internet. Em realidade, a Inteligência Artificial já está presente no cotidiano das pessoas, como por exemplo as assistentes ativadas por voz nos smartphones, como Siri ou Alexa, os algoritmos de comportamento e os carros autônomos.
Porém, essa tecnologia ainda está na infância. Denomina-se IA atualmente os softwares avançados com grande número de algoritmos comportamentais que se adaptam às nossas preferencias. No entanto, engenheiros de software preveem que a verdadeira AI ainda está por vir, com sistemas que conseguem aprender por si sós, fazendo conexões complexas sem precisar de algoritmos de comportamento pré-definidos.
No passado, o marketing sempre procurou a simplificação de alguma forma. Como no caso da segmentação de mercado, feita tradicionalmente utilizando generalizações massivas, pois é mais fácil gerenciar quatro segmentos do que milhares. Outro exemplo são os famosos 4Ps (Produto, Preço, Praça e Promoção). Todos sabem que há mais do que um simples mix de marketing no mundo. No entanto, é mais simples do que trabalhar com as alternativas mais realistas, porém, mais complexas.
Se pudermos aceitar que o marketing, na prática, é cada vez mais complexo por causa da tecnologia, e porque os consumidores são pessoas reais com necessidades e desejos variados e perfis psicológicos que dificilmente se encaixam em uma estrutura única, então talvez algum progresso será feito
Nesse caso, os profissionais de marketing podem aprender muito com outras disciplinas onde a complexidade é suposição padrão, como as ciências e a engenharia. E, para que isso se torne realidade, é preciso formar equipes que combinem tanto habilidades analíticas, calculistas e quantitativas, caracterizadas como de “cérebro esquerdo”; como criativas, intuitivas e qualitativas típicas de “cérebro direito”.
Keith Eadie, vice-presidente e gerente geral da Adobe Advertising Cloud, afirma que, daqui a dez anos, o grande volume de conteúdo e dados será esmagador. Quase tudo será conectado. A internet das coisas será apenas “coisas” e os vastos trunfos de dados resultantes serão o único recurso mais valioso dos profissionais de marketing; empresas inteligentes vão integrar todas as suas ferramentas de marketing no mesmo reservatório de dados, criando uma única fonte de verdade que eles usam para oferecer experiências de publicidade personalizadas.
A rápida mudança que o desenvolvimento da inteligência artificial e os avanços tecnológicos propiciam exigem do profissional de marketing que atualize as suas habilidades e se mantenha relevante no mercado de trabalho.
A criatividade e a intuição ainda serão características valorizadas, desde que estejam estruturadas sob um conhecimento aprofundado em análise de dados, inteligência artificial, interesse em novas tecnologias, excelente habilidade de resolução de problemas, além de flexibilidade cognitiva, que é a habilidade de oferecer diferentes coisas para diferentes pessoas.
O marketing não está morto, como muitos pensam, nem próximo ao fim. Mas as suas bases estão sendo abaladas e muitas mudanças ainda estão por vir, a melhor aposta é adaptar e evoluir.
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