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O estresse no trabalho está matando você?

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Notícias 04 Abr, 2018
Sofrer de estresse no trabalho está longe de ser raridade.

Sofrer de estresse no trabalho está longe de ser raridade. Com as demissões que aconteceram por conta da crise, é comum ouvir relatos de pessoas que tiveram colegas demitidos e, por isso, tiveram que cobrir suas funções e trabalhar em dobro – talvez você mesma esteja nessa situação.

Toda essa cobrança e volume de trabalho têm um preço para a saúde: uma pesquisa feita nos Estados Unidos com 900 pessoas aponta que 61% dos trabalhadores afirmaram ter adoecido fisicamente por conta do estresse no ambiente de trabalho – incluindo problemas como insônia e depressão –, enquanto 7% foram hospitalizados por esse motivo. Na China, estima-se que 1 milhão de pessoas morrem anualmente por trabalhar em excesso.

Sim, as pessoas estão, literalmente, morrendo de tanto trabalhar. Esse é o tema do livro “Dying for a Paycheck” (“Morrendo por um salário”, em tradução livre), de Jeffrey Pfeffer – professor de comportamento organizacional da Stanford Graduate School of Business.

O livro mapeia uma série de males dos ambientes de trabalhos modernos – desde a precarização dos planos de saúde até os efeitos psicológicos de longas horas de jornada, problemas financeiros e conflitos familiares causados por isso – e como esses fatores estão, de fato, matando os trabalhadores.

Efeitos de um trabalho estressante

Em entrevista à publicação Insights, da Stanford Business School, Pfeffer relaciona o trabalho a problemas de saúde: diversos estudos apontam que o trabalho é a principal causa do estresse. Este, por sua vez, causa doenças crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares, respiratórios e síndrome metabólica. No Brasil, elas são responsáveis por 73% das mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

E não pense que você precisa de um trabalho fisicamente perigoso para estar sujeita a esses efeitos. Também não precisa ir longe para encontrar pessoas que já sofram com isso. Há quem não tenha tempo nem para comer e almoce apenas lanches e besteiras, ganhando quilos e mais quilos. Há quem precise tomar ansiolíticos e antidepressivos para lidar com a pressão. Há, ainda, quem recorra ao álcool e outras drogas.

 

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“As horas de trabalho que as empresas estão demandando de seus funcionários estão causando o rompimento de casamentos, dificuldades para criar os filhos e disrupção geral na vida familiar. E a unidade familiar é uma importante fonte de apoio social”, diz. É o que a professora Nuria Chinchilla, da IESE Business School, chama de poluição social pois, de forma similar à poluição do meio ambiente, prejudica o meio social e causa desastres ao futuro da população.

Há uma saída?

“Quando falo sobre esse livro, muitas pessoas dizem que, se alguém não gosta de onde está trabalhando, então, essa pessoa precisa encontrar outro emprego, o que é mais fácil dizer do que fazer, conta.

Existem diversas barreiras para o trabalhador. Por exemplo, devemos lembrar que a pessoa nessa situação já está exausta. Procurar um emprego também é trabalhoso e, com o psicológico e/ou físico já desgastados pelo estresse corporativo, esse indivíduo teria a capacidade de procurar outro emprego prejudicada.

“As empresas também brincam com nosso ego. Elas dizem ‘O que há de errado com você? Você não é bom o suficiente? Somos uma empresa especial. Estamos mudando o mundo e apenas algumas pessoas estarão preparadas para a tarefa.’ Quem quer admitir que não é bom o suficiente?”, continua.

Ademais, somos influenciadas ao ver nossos colegas trabalhando à exaustão – naturalizando algo que não deveria ser aceitável.

Além de não solucionarem, as demissões representariam apenas uma tentativa de resolução individual – sendo que se trata de um problema cultural e coletivo. Para Pfeffer, a solução também não envolve oferecer salas de cochilo e aulas de ioga aos funcionários. O que deve mudar, ele afirma, é a cultura das empresas e CEOs.

Existem dados que sugerem que pessoas que vão ao trabalho doentes não são tão produtivas. “As empresas têm problemas com presenteísmo – pessoas fisicamente no trabalho, mas que não estão realmente prestando atenção no que estão fazendo –, com dias de serviço perdidos devido ao estresse psicológico e doenças, com altos custos de saúde. As pessoas estão se demitindo por causa do estresse. Os custos ao negócio são enormes”, defende.

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