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O consumidor @

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Notícias 02 Set, 2020
O novo consumidor que iremos lidar, não consome comida, não consome roupas, não consome produtos, e sim experiências, significados.

O homem pós-moderno inaugurado a partir das observações de Jean François Lyotard durante os 1980 e descrito com precisão pelo sociólogo Zygmunt Bauman, ganhou contornos mais fortes durante a pandemia. De fato, a Geração Millenium e a Geração i irão reinventar a forma de consumidores e vendedores se relacionarem.

O consumidor pós-covid-19 será aquele da interação constante, aquele que os vendedores deverão dar atenção absoluta, esses consumidores serão os consumidores do @, o consumidor que gosta de marcar e ser marcado em redes sociais. Entretanto, a ideia não vigora somente neste âmbito, vai bastante além. Desde muito, nas megalópoles, esse consumidor já atuava com certa força, contudo, em cidades do interior, como é o caso de Franca, os contornos do consumidor @ eram bastante pequenos e até insignificantes.

Fato que corrobora a ideia de um consumidor do interior diferente do da capital, são as pesquisas internas do Instituto de Economia ACIF que apontam uma utilização maior de meios de comunicação como outdoors, rádio e televisão. Nosso consumidor, não interagia, apenas captava o marketing disposto para ele. Contudo essa pandemia colocou centenas de milhares de pessoas nas redes, nos aplicativos e em e-commerces.

O novo consumidor que iremos lidar, não consome comida, não consome roupas, não consome produtos. O consumidor @ consome experiências, significados. Não adianta você fazer o hambúrguer mais perfeito e delicioso do mundo, se ele é enviado em uma caixinha de isopor e uma sacola de plástico. Como irei tirar foto desse lanche e postar no Insta? Como irei marcar seu estabelecimento e ser repostado?

Compreender que a palavra inovação significa muito mais que robôs, tecnologia ou algoritmos é imprescindível. A inovação se faz, primeiramente, em pequenas coisas, como os produtos, embalagens e kits que diferenciam você no mercado, aliás, um mercado que se tornou e tornará ainda mais competitivo. Nesse momento você deverá aprender a lidar com a concorrência e fugir do debate do menor preço, lembre-se que cair nesse debate é andar sobre uma areia movediça. Esse é o momento de olhar a concorrência do mercado, estudá-lo e buscar novas alternativas que faça seu produto único e inovador na sua cidade, estado ou país. Abra-se para olhar o que existe lá fora e fuja da síndrome do “preço in box”.

Estamos falando nesse momento de agregar valor aos seus produtos, dialogar diretamente com seu cliente e fazê-lo se sentir único, coisas que empresas como a Starbucks conseguiram desenvolver apenas escrevendo o nome do seu cliente no copo de café. Dê o máximo de atenção aos seus consumidores, busque meios de fazer ofertas exclusivas e pensadas exclusivamente para eles. Em um mundo onde as pessoas se sentem cada vez mais sós, seu consumidor dá valor a pequenas coisas, pequenos mimos.

Nesse contexto, esse é o momento da cidade e dos empresários de Franca se atentarem a essa mudança de comportamento dos consumidores, entenderem sobre os investimentos em redes sociais como Facebook, Instagram, YouTube. O cuidado com a restrição orçamentária das empresas e a busca por atingir o público certo perpassam agora por conhecer, segmentar e buscar informações. O conhecimento tornou-se a principal moeda para aqueles que desejam sair na frente.

 

Adnan Jebailey

Economista do Instituto de Economia ACIF

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