Houve um tempo em que muitos se questionavam sobre como o universo digital poderia complementar várias cadeias produtivas. Atualmente, a pergunta mudou, afinal, como viver sem o universo digital?
Esse questionamento também foi abordado durante o Ally Open Summit, um evento realizado na Fazenda Minamihara, localizada em Franca, no interior de São Paulo. Isso se deve ao fato de que o marketing digital se tornou um dos possíveis filtros para a geração de valor na cafeicultura.
A palestrante Stephanie Calato, responsável pelo marketing na Ally, destacou que as redes sociais são um dos principais meios para os profissionais do setor que perceberam as vastas possibilidades oferecidas pelas mídias sociais. "Essa é uma maneira para os produtores estabelecerem uma conexão mais direta com os consumidores e compartilharem suas próprias histórias. Os consumidores podem encontrar produtores e ver o que eles têm a oferecer".
Segundo Calato, esse é um caminho que deve encurtar a distância entre produtores e consumidores. "Há um espaço perceptível e a grande questão e foco estão em como os produtores e consumidores podem se conectar. Acredito que trabalhar com transportadores confiáveis é igualmente importante. Existe uma rede que engloba produtores, exportadores, importadores e consumidores, e essa rede deve fazer parte dessa comunicação, chegando até o consumidor final".
Ainda de acordo com Calato, a comunicação para gerar valor agregado ao cafeicultor deve considerar todas as etapas da cadeia. "Há espaço para melhorar essa comunicação nas redes sociais e isso precisa ser trabalhado. Tudo isso deve ser feito com um entendimento da audiência, somente assim é possível desenvolver uma identidade e marca representativa".
A barista Morgan Eckroth ressaltou que os cafés são sobre histórias e, ao levar esse produto para o mercado, é necessário construir novas narrativas. O uso das redes sociais para promover o trabalho realizado na xícara também é um meio de agregar valor a mais uma etapa da cadeia. "Para mim, o que é realmente importante é ajudar outras pessoas a criar suas próprias histórias com o café. É uma honra e um privilégio estar aqui; é uma experiência única que poucas baristas têm a oportunidade de vivenciar. Precisamos demonstrar isso na xícara".
Sherry Hsu, campeã mundial de barismo, acredita que os cafés brasileiros são de fácil apreciação, e propagar essa ideia por meio das mídias sociais pode ser uma forma de agregar ainda mais valor. Ela expressa sua curiosidade em entender quais direções os cafés brasileiros tomarão. "Quero ver o que acontecerá no Brasil e aprender como processar, colher e produzir tudo em nossa região. Para valorizar esse café na xícara, é necessário entendermos e discutirmos o que é feito aqui".
R. Monsenhor Rosa, 1940 - Centro
Franca - SP - CEP 14400-670
Atendimento:
Seg. a Sex. das 8h às 18h
Dúvidas, Reclamações e Sugestões
Entre em contato conosco:
(16) 3711-1700 - (16) 99973-0195
CNPJ: 47985577/0001-63
© ACIFRANCA. Todos Direitos reservados. Desenvolvido por Agência ACIF + Sophus Tecnologia