A virada de ano é um momento de tomada de decisões. Muitas pessoas fazem promessas para o ano que chega – parar de fumar, praticar exercícios físicos, aprender uma língua – mas poucas conseguem cumprir. Esse é também um momento de reflexão sobre a vida profissional: estou satisfeito com meu trabalho? É possível ter uma vida menos estressante? Como posso ganhar mais? Percebo que a resposta para muitas dessas perguntas envolve abrir um negócio próprio, ainda que a vida de empreendedor não garanta necessariamente menos estresse e mais dinheiro. O que há, isso sim, é a perspectiva de trabalhar com o que gosta e de ser diretamente responsável pelo rumo do seu negócio.
Uma das áreas mais procuradas entre aqueles que querem trabalhar por conta própria é a da alimentação fora do lar. Geralmente, o empreendimento nesse setor começa a partir de um hobby, como cozinhar para os amigos e ter uma “mão boa” para bolo, ou a partir de uma necessidade: é o caso da mãe que descobre que o filho tem uma intolerância alimentar e, a partir daí, descobre um nicho de mercado de comida especial para alérgicos. Todas essas são histórias reais que vemos no dia a dia.
Os dados do segmento são bastante positivos. Todos os dias, 65% dos brasileiros comem fora de casa. A participação da alimentação fora do lar no gasto das famílias passou de 24,1% em 2002 para 33,3% em 2014. E, embora o ano de 2016 não tenha sido muito animador, a forte concorrência do setor em 2017 vai premiar aqueles que se prepararam melhor. Por isso eu costumo dizer: saber fazer um ótimo bolo não significa que você vai ser um bom vendedor de bolos.
Além de aprender a trabalhar com controle financeiro, composição de preços, marketing e tudo que envolve a gestão, é preciso estar muito atento às tendências do setor. Depois de um período de expansão dos food trucks, essa modalidade começa a dar sinais de saturação. É preciso fazer uma análise aprofundada do mercado para ver se vale a pena insistir. Para 2017, o Sebrae-SP identificou que a área de comida saudável estará em evidência: isso inclui alimentos orgânicos e com origem sustentável, preocupação com o meio ambiente e opções vegetarianas e veganas.
A conveniência e a comodidade estarão em alta: desde opções de comida congelada e de preparo mais prático até o desenvolvimento de aplicativos de delivery para o consumidor que não quer enfrentar fila fora de casa. Ganha espaço o conceito de “loja dentro da loja”, ou seja, um novo ponto de venda se instala dentro de um negócio já existente, aproveitando a sinergia de produtos e consumidores – uma cafeteria dentro de uma livraria, por exemplo, ou mesmo uma sorveteria dentro de um mercado. Com planejamento e criatividade, quem sabe o novo ano não reserva uma virada na sua vida profissional? E se esta for sua decisão, conte com o Sebrae-SP.
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