Se pudéssemos fazer uma analogia do funcionamento de um empreendimento ao do corpo humano, poderíamos sugerir que a gestão financeira é o coração: fornece suprimento para todas as outras áreas. Caso ele pare de funcionar, todo o resto também para. Por outro lado, o funcionamento do coração deve-se, sobretudo, aos comandos do cérebro. Basta um (complexo) comando cerebral e, quase que instantaneamente, o coração pulsa com mais ou menos força.
Assim, é importante que o empreendedor, responsável número 1 pela gestão financeira, esteja devidamente habilitado para fazer boa gestão por processos gerenciais, agindo não como um “cérebro comum”, mas como um altamente desenvolvido, sendo capaz de perceber as mais específicas demandas “cardíacas”, estimulando-o mais ou menos para manter a saúde de todo o resto.
Por isso, confira agora algumas dicas de gestão financeira que irão trazer uma visão mais abrangente de processos gerenciais, e impulsionar cada vez mais sua empresa.
Muitas das maldades do mercado corporativo são absorvidas, logicamente, com a experiência ao longo dos anos. Ainda assim, manter-se atualizado em relação às novas ferramentas e conceitos teóricos em gestão de negócios é essencial a gestores que, limitados pelo excesso de tarefas e falta de tempo, acabam optando por decisões diárias, tomadas com pouco ou nenhum planejamento.
Obter conhecimento na área de finanças é uma grande dificuldade dos empreendedores, por isso quanto mais você dominar o assunto, mais vantagem competitiva adquire.
Para uma visão efetiva do direcionamento estratégico da empresa, é crucial que ela tenha uma definição bem clara de suas missões e objetivos estratégicos. Deve-se formular o Planejamento Estratégico periodicamente. Para defini-lo, deve-se refletir sobre a direção estratégica a ser tomada, os projetos e seus planos operacionais, os objetivos de cada estratégia, as responsabilidades e os prazos. Mais importante ainda é que os dados do plano sejam convertidos em números, tornando-os mais claros e fáceis de serem avaliados.
É interessante que a empresa apresente um Plano Tático (orçamento) anual, que deverá conter as projeções de receitas, despesas e do Balanço Patrimonial da empresa. Esse plano também deverá definir os objetivos financeiros, conter um plano de metas e de remuneração variável com base nessas metas, bem como estudar as estratégias de preço e melhores ações de mercado.
Opte por sistemas de gestão financeira: eles permitem mapear a origem, o destino e a movimentação de todo o capital empresarial. Inclusive, fuja de planilhas físicas, que nem sempre fornecem uma visão transparente de seu orçamento e ainda podem conter erros.
Outra dica que parece simples, mas nem sempre é: gaste menos do que ganha. Crie um “fundo de caixa”, se possível. Ele deve ser utilizado apenas no remanejamento de custos em situações de crise financeira e em situações não previstas.
Para que os gestores tenham condições de acompanhar os rendimentos e verificar se o Plano Tático está sendo, de fato, cumprido, é importante acompanhar regularmente os números da empresa.
Processos gerenciais efetivos requerem organização sistemática da papelada acumulada. Acondicionar os documentos de maneira organizada traz economia de tempo para sua busca e possibilita que as informações originais estejam disponíveis (se necessário) com maior agilidade.
Seja calculando erroneamente os ganhos ou subestimando as perpectivas de gastos, a má administração do fluxo de caixa pode levar a diversos prejuízos, de tempo, esforços e dinheiro. Dentre as alternativas para uma elaboração eficiente de fluxo de caixa está a utilização de softwares de gestão financeira.
Um dos erros mais comuns é a retirada de dinheiro da empresa para uso pessoal ou remanejar verba pessoal para dentro do negócio. Separar a questão financeira pessoal da empresarial é básico e deve ser resolvida logo no início do empreendimento.
A empresa mostra-se mais controlada financeiramente quando gastos com folhas de pagamento não ultrapassam entre 30% e 40% do faturamento. Por isso é importante que, dentro do planejamento gerencial, se reflita sobre a quantidade realmente necessária de funcionários e sobre suas funções, mesmo porque o gestor deverá manter um fundo de reserva para demissões e custos previsíveis, como 13º salários, férias, entre outros.
O crescimento da empresa depende, também, das projeções feitas e quais os próximos passos a se seguir. Inclusive, a cada novo direcionamento, deve-se propor novos planos estratégicos e táticos. A estagnação surge quando não se sabe para onde ir.
E então, está pronto para melhorar sua gestão financeira e os processos gerenciais da sua empresa com nossas dicas? Compartilhe conosco suas ideias e nos ajude a aprimorar nossas discussões.
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