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Ministério da Economia: Brasil quer diversificar vendas para China

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Notícias 18 Jan, 2019
País também pretende fechar mais parcerias tecnológicas

Na reunião de ontem,17, do embaixador da China, Yang Wanming, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, eles conversaram sobre possibilidades de diversificação da pauta comercial entre os dois países. De acordo com negociadores, Guedes disse que pretende fechar mais parcerias bilaterais, principalmente na área de tecnologia, com o principal destino das mercadorias brasileiras.

Segundo o Ministério da Economia, Guedes reafirmou a disposição do Brasil de fazer negócios com o maior número possível de países, sem viés ideológico. Segundo a fonte do ministério, a orientação está em linha com os discursos de posse do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e no parlatório do Palácio do Planalto, em 1º de janeiro.

O Ministério da Economia informou que o governo preservará o pragmatismo econômico em meio à “nova filiação brasileira de ver o modo de civilização ocidental”. A pasta não pretende deixar de fechar parcerias bilaterais por causa de questões ideológicas, declarou a fonte.

A equipe econômica quer diversificar as exportações, estimulando a venda de produtos de maior valor agregado para o mercado chinês e diminuindo a participação das commodities (bens primários com cotação internacional).

No ano passado, o Brasil exportou US$ 64,2 bilhões para a China (26,8% do total vendido para o exterior) e importou US$ 34,7 bilhões (19,2% do total). Os principais produtos vendidos para o país asiático foram soja em grão, petróleo bruto e minério de ferro.

Em contrapartida, as importações brasileiras da China concentraram-se em produtos manufaturados e em bens de capital, como plataformas de perfuração ou de exploração de minérios.

Aço

Em relação à decisão da União Europeia (UE) de impor restrições a produtos de aço brasileiro, os negociadores do país atuam para propor que a questão seja debatida com a Comissão Europeia (braço executivo da UE).

Por enquanto, o governo brasileiro não pretende questionar a decisão na Organização Mundial do Comércio (OMC) e preferirá esperar uma resposta das autoridades europeias.

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