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Mães contam como conciliam maternidade e empreendedorismo

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Notícias 02 Mai, 2022
Equilibrar essa conta é um desafio, mas é possível relatam entrevistadas

 Só quem é mãe sabe o quão difícil é retomar a vida profissional depois do nascimento de um filho. A maternidade traz muitos desafios à nós mulheres e conciliar carreira e filhos, é um deles. Voltar ao mercado de trabalho é também uma das grandes preocupações das mães, principalmente as de primeira viagem. E empreender é uma oportunidade que muitas de nós vemos para equilibrar essa conta.

Segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada pelo Sebrae, 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. Elas também ocupam 48% dos Microempreendedores Individuais (MEI) no país.

A ACIF em Revista conversou com algumas mães sobre como equilibrar os pratos da maternidade e dos negócios, mas antes vem o relato desta que vos escreve.

 

Ana Luiza Silva, 38 anos, sócia da Casa da Comunicação Franca, e mãe de um menino de 2 anos. Me tornei pessoa jurídica, três meses antes de engravidar. Já era prestadora de serviço para a ACIF e o desejo de ser mãe era enorme. Quando meu filho nasceu, foi bem no início da pandemia e me vi em uma situação muito tensa: um bebê recém-nascido, o medo da doença e o trabalho ser totalmente remoto. Mas com a ajuda do meu marido, que também é PJ, conseguimos contornar a situação. Nesses dois anos, consegui cuidar do meu filho e trabalhar em horários variados como a noite e madrugada. Atualmente consigo enxergar o quanto voltar à ativa me faz bem. Equilibrar o empreendedorismo e a maternidade de fato não é fácil, mas é possível. A Casa da Comunicação que tinha apenas um cliente, hoje tem quatro, e eu me sinto feliz em poder trabalhar em casa e ser mãe.

 

Renata Ewbank, 38, da Cargo Hunters Assessoria em Comércio Exterior Ltda, mãe de dois filhos, de 6 e 3 anos. Abriu sua empresa um mês antes da pandemia, teve que se organizar em meio à crise e os filhos presos em casa. “No começo foi muito difícil de conciliar, mas, logo eu e meu marido decidimos revezar os horários de trabalho e ficar com as crianças pra não deixar nem o trabalho, nem as crianças e meu pai desamparados. Então revezando foi nossa melhor estratégia e deu muito certo”, conta.

Sem rede de apoio, e com pai acamado, Renata e o marido, com quem divide todos os cuidados com as crianças, decidiu que os filhos ficariam na escola em tempo integral. “Esse ano, coloquei os meninos em horário integral na escola porque não tenho ajuda a não ser a do meu marido. Minha mãe faleceu quando eu tinha 8 anos, minha sogra mora em SP e também cuido do meu pai 100%”, conta.

 E completa. “A vantagem de não ter ajuda é que consigo acompanhar o crescimento, o desenvolvimento, as dificuldades, as evoluções, dos meus meninos de perto e trabalhando home office consigo estar ‘mais disponível’ quando eles precisam. Consigo conciliar meus horários, meu trabalho e meus compromissos com as crianças. Mas, como toda mãe que trabalha fora e cuida de casa, me sinto sobrecarregada, cansada, com vontade fugir, mas, ao mesmo tempo no meu plano de fuga não imagino minha vida sem os meninos e também não consigo lembrar como era minha vida sem eles. O que eu fazia com tanto tempo livre”, conta rindo.

 

Patrícia Cristiane de Oliveira Tofanin, 34 anos, sócia da InccaTi Sistemas, e mãe de um bebê de 1 mês. Para ela, a retomada ao mercado de trabalho se fará necessário assim que possível. “Este primeiro mês estou de licença, fazendo atendimentos pontuais. Porém minha intenção é voltar gradativamente as minhas rotinas profissionais, contando com ajuda para cuidar do bebê. Hoje, vejo o quanto a maternidade é importante para mim, mais o trabalho também”, explica.

A pandemia obrigou muita gente a trabalhar home office. E esse foi o caso de Patrícia. “Realmente só favoreceu na conciliação da maternidade com o trabalho. Pois não tem o deslocamento, posso ficar com ele em casa e com a flexibilidade de horário posso dar mais atenção a meu filho, sem deixar o trabalho de lado’, afirma.

A empreendedora ainda ressalta o equilíbrio entre ser mãe e ser empresária. “A principal vantagem de ser mãe é ter este amor incondicional e, como propósito de vida, esta dedicação visando o bem estar dos filhos. Porém o trabalho é o nosso combustível para esta realização como mulher e profissional, pois precisamos estar bem emocionalmente e fisicamente para que a maternidade seja prazerosa”, enfatiza.

 

Daniela Faleiros, 40, da Clínica Fases Emagrecimento e Estética, mãe de uma menina de 2 meses, teve que repensar a nova rotina depois da chegada da bebê. Na empresa há mais de 10 anos, Daniela precisou dividir o seu tempo entre ser mãe e empreendedora. “Fico meio período em casa cuidando da minha filha e da casa e meio período a levo para a clínica comigo. Vou conciliando os atendimentos com as mamadas e as sonecas”, conta.

Segundo a empresária, não ter rede apoio é a maior dificuldade em seu maternar. “Não tenho ajuda de ninguém, somente uma faxineira que limpa a minha casa uma vez por semana. Então tem hora que preciso parar de trabalhar para cuidar da minha filha”.

Para conciliar as duas tarefas, Daniela também trabalha de casa e diz que o fato de ser empreendedora possibilita essa condição. "Hoje graças ao home office não preciso estar o tempo todo na empresa e, essa flexibilidade de dias e horários me ajuda a desempenhar o papel de mãe com mais dedicação".

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