Indicador da Boa Vista SCPC mostra que caiu em 4,8% o número de pessoas que saíram da lista de negativados, primeira queda após dois meses de alta
O indicador de recuperação de crédito elaborado pela Boa Vista SCPC teve queda de 4,8% em julho em relação ao mês anterior, descontando os efeitos sazonais.
Nos valores acumulados em 12 meses, o índice obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes apresentou redução de 0,2% em julho.
O resultado, apresentado nesta quinta-feira (11/08) representa a primeira redução após dois meses de alta (1,4% em maio e 0,3% em junho, em relação aos 12 meses anteriores).
Em termos regionais, o Sudeste foi a única região do País que apresentou queda no acumulado em 12 meses, caindo 3,4% e contribuindo para o índice negativo de julho.
As demais regiões tiveram alta na mesma comparação: Norte (5,6%), Centro-Oeste (4,4%), Nordeste (2,3%) e Sul (4,3%).
No acumulado dos sete primeiros meses de 2016, a recuperação de crédito mostrou avanço de 3,2% no Brasil.
A Boa Vista SCPC destaca que após avanço no indicador registrado nos primeiros meses do ano, as últimas aferições mostraram novos resultados negativos, especialmente na região Sul do país, que teve queda de 2,4% até julho.
Para a instituição responsável pelo indicador, os resultados mostram que "o quadro de inadimplência na economia torna a se deteriorar, uma vez que o aumento dos registros de consumidores inadimplentes realizados nos últimos meses ainda ocorre em maior intensidade do que a do pagamento das contas".
O indicador é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras.
PROCURA POR CRÉDITO DIMINUI
A busca por crédito no país diminuiu 6,8% em julho último, na comparação com julho de 2015, e 5,3% sobre junho último, diz pesquisa do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve alta de 1,7%.
Por meio de nota, os economistas da Serasa afirmaram que, “apesar de discretas melhoras recentes no grau de confiança dos consumidores, inflação alta (puxada por alimentos), juros em elevação e desemprego crescente continuam desestimulando os consumidores a assumir novos compromissos creditícios”.
A pesquisa indica que o recuo no movimento em busca por crédito foi mais expressivo na faixa de renda até R$ 500 mensais (-6,7%). Entre os que recebem, mensalmente, de R$ 500 a R$ 1.000, houve uma baixa de 5,3%.
Para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, a procura diminuiu 5,1%, o mesmo percentual de queda observada nos ganhos entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês. No caso dos consumidores com renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura caiu em 6% e, na faixa acima de R$ 10 mil, houve retração de 6,4%.
Já de janeiro a julho deste ano comparado ao mesmo período de 2015, ocorreu recuo apenas na classe mais pobre (renda de até R$ 500 mensais) com redução de 2,2%. Na faixa entre R$ 500 e R$ 1.000, houve elevação de 1,1%; R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (3,0%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (3,1%) e renda mensal acima de R$ 10 mil (2,4%).
Por região, o maior declínio em julho sobre junho último ocorreu no Sudeste (-6,1%), seguido pelas regiões do Nordeste (-5,6%); Sul (-5,0%); Centro-Oeste (-2,9%) e Norte (-2,8%). No acumulado do ano, a demanda do consumidor por crédito subiu 4,0% na região Sul, 2,5% no Sudeste e no Centro-Oeste. Foram registradas quedas de 3,9% no Norte e de 1,7%, no Nordeste.
FOTO: Thinkstock
Atualizado às 12h20
Com Agência Brasil
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