O brasileiro que anda pessimista com as perspectivas econômicas deve aproveitar o momento para fazer seu dinheiro render com aplicações em renda fixa.
O desânimo é fruto do noticiário recente, repleto de dados sobre queda de produção, persistência de alta nos preços de determinados bens, crise política e, principalmente, a escalada do desemprego, que atinge diretamente a vida financeira das famílias.
Neste cenário, o governo Temer herdou o maior déficit fiscal da história, uma inflação de quase 11% no ano de 2015 e com projeções para 7% para este ano, nível ainda alto, além de uma taxa de juros extremamente elevada.
O lado bom desse aperto monetário é a atratividade dos fundos de renda fixa. Esse tipo de investimento acompanha as flutuações da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14% ao ano, e tem sido bastante indicado para quem busca rendimentos com baixo risco e superiores à poupança.
Os investimentos em renda fixa têm sua remuneração já definida no momento da aplicação. Dessa maneira, o investidor consegue estimar de que forma seu capital será remunerado.
Conheça os principais investimentos que acompanham as flutuações dos juros para diversificar suas aplicações:
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Ao aplicar em CDB, o investidor empresta dinheiro ao banco e, consequentemente, é remunerado por isso – enquanto o banco uso os recursos para emprestá-los para outros clientes. O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados e indexadas à taxa DI, o que significa que os bancos remuneram ao investidor certo porcentual dessa taxa.
Tesouro Direto
Neste caso, o emissor de títulos é o governo, que ainda tem um baixo risco de desonrar o pagamento. Além disso, o valor mínimo exigido para investimento é baixo, uma vez que o investidor pode adquirir uma fração de um título, desde que o valor não seja inferior a R$ 30 nem menos de 1% do papel. O título Tesouro Selic possui rendimentos atrelados à taxa básica de juros durante o período de aplicação.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Trata-se de um título emitido pelos bancos para obtenção de recursos destinados a financiamentos do setor imobiliário. Sua principal vantagem é a isenção de Imposto de Renda (IR). Por outro lado, a desvantagem é o elevado aporte inicial exigido e o prazo mais longo.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Bastante semelhante à LCI, a LCA é um título também emitido por bancos para financiar participantes do ramo do agronegócio. Sua principal vantagem também é a isenção de IR, que acabou sendo um benefício concedido pelo governo como forma de incentivar o crédito ao setor. As desvantagens são os prazos de vencimento mais longos e a exigência de captações maiores do que o CDB.
Fundos de investimentos
Os fundos de investimentos também podem alocar recursos em aplicações que acompanham a flutuação dos juros. Sua principal desvantagem em relação às demais aplicações são as altas taxas de administração, o que pode acarretar em rendimentos inferiores à variação da Selic.
Prazo de aplicação
No geral, para investimentos em curto prazo, é importante estudar as melhores taxas. Os CDBs, por exemplo, possuem taxas atrativas com liquidez diária em horizonte curto. Agora, para médio e longo prazos, as opções mais interessantes são os títulos públicos e as LCIs e LCAs.
Essas Letras de Crédito são isentas de imposto de renda e garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição que ressarce o investidor em até R$ 250 mil em caso de a instituição financeira quebrar ou dar calote. No longo prazo, os títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto com rentabilidade atrelada à inflação são a melhor alternativa.
A poupança, por outro lado, segue como a aplicação menos atraente desse grupo de renda fixa.
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