ACIF em Revista - edição 276 - Dezembro
O número de jovens que sofrem maus tratos e violência sexual praticados por parentes ou pessoas próximas da família é alarmante e tem acontecido cada vez mais. Para ajudar a mudar esse quadro e amenizar a dor de crianças e adolescentes em seus relatos, desde setembro o Instituto Sabin, pertencente ao Grupo Sabin de Análises Clínicas, mantém a Ludoteca em Franca. No espaço, que está dentro do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) as vítimas podem ser ouvidas e recebem acompanhamento psicológico. O Creas atende cerca de 150 casos de crianças e adolescentes por ano, dentre todas as violações.
“O projeto Ludoteca consiste na implementação, através do Instituto Sabin, de um espaço lúdico voltado para o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, dentre outras. O objetivo é proporcionar uma melhoria nos atendimentos da rede pública para crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência”, afirma Roberta Pucci, coordenadora do Creas.
O Instituto Sabin equipou o espaço com jogos, livros e bonecos anatomicamente sexuados que auxiliam meninos e meninas a contarem o trauma sofrido e também ofereceu capacitação aos profissionais do Creas como psicólogos, assistentes sociais e educadores, que são os responsáveis por realizarem o atendimento humanizado e protetivo. Ainda possui um conjunto de jogos e recursos pedagógicos e lúdicos voltados a potencializar o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência.
Todos esses recursos lúdicos e pedagógicos ajudam as vítimas a expressar sua visão e a interpretar o que lhes teria acontecido. Uma equipe de profissionais especializados (psicólogos, assistentes sociais) incentiva o manuseio dos objetos, de tal maneira que a vítima seja estimulada a desabafar e a contar o que passou.
Para o gerente executivo do Instituto Sabin, o projeto vem contribuindo para tornar o ambiente e atendimento às vítimas mais humanizado. “As Ludotecas podem ser consideradas pioneiras no Brasil quando o assunto é humanização do atendimento de vítimas de violência, em especial de crianças e adolescentes. O projeto está totalmente alinhado ao conceito da Lei 13.431/2017, que define os parâmetros do atendimento integral de jovens em situação de violência”
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Texto: Ana Luiza Silva
Fotos: Ednei Campos
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