A população de Franca alcançou neste ano a marca de 344,7 mil habitantes, segundo dados divulgados nesta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa um crescimento demográfico de 0,75% em relação à população estimada em 1º de julho no ano passado. É como se a cidade recebesse, no período, sete novos moradores por dia.
O levantamento é uma estimativa populacional e, segundo o IBGE, funciona como um dos parâmetros utilizados para o cálculo do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) pelo TCU (Tribunal de Contas da União). De acordo com a metodologia, as populações são estimadas por um procedimento matemático. Da macrorregião, Franca se destaca como sendo a segunda maior cidade, atrás apenas de Ribeirão Preto, que chegou a 674 mil habitantes.
Para o economista Hélio Braga Filho, em que pese uma população maior, a taxa de crescimento apresentada pelo IBGE é uma das menores em relação aos últimos anos. Ele defende que a cidade tem desacelerado em comparação as décadas de 60 e 70. “Franca tem deixado de ser atrativa. Se analisarmos, o fluxo migratório caiu e a taxa de natalidade também está menor. Antes havia o glamour da indústria do calçado.”
Segundo Braga, o que hoje ainda pode atrair “novos francanos” é a qualidade de vida oferecida pela cidade em comparação com outras cidades de porte médio para cima. “Franca conserva características de cidade de interior e tem bons indicadores que agradam. Do resto, até mesmo na educação, não há o mesmo movimento. Muitas cidades menores abriram faculdades.”
Comparada as estimativas da população divulgadas pelo IBGE nos últimos oito anos, de 2012 para 2013 foi quando Franca apresentou o maior avanço. A cidade saiu de 323,3 mil pessoas para 336.734 em um ano, uma alta de 4,15%. Sociólogo e coordenador de Planejamento e Análise de Políticas Públicas da Unesp Franca, professor Agnaldo Barbosa, diz que o crescimento ainda registrado ocorre pelo fato da cidade ser o maior centro urbano do Nordeste do Estado de São Paulo e do Sul de Minas Gerais. “Aqui há uma maior sinergia de esperança em relação as cidades menores da região e a falsa ilusão do emprego na indústria calçadista. Existe sim alguns picos de alta de emprego, mas também lidamos com déficit crônico no fim do ano.” De acordo com Barbosa, a exigência de uma mão de obra pouco qualificada para as fábricas é outro fator que colabora para o fluxo migratório que persiste. “O setor de serviço ainda é fraco para exercer essa influência. É um setor frágil, que precisa ser mais sólido”.
Naturais de São Joaquim da Barra, Márcia Marina de Lima e o marido Carlos Rodrigo fazem parte dessa estatística. Eles mudaram para Franca em busca de novas oportunidades no ano passado e não se arrependem da troca. “Em Franca tudo é mais viável. Há grandes redes de loja e mais opções em lazer e serviços básicos. Foi mais fácil e barato comprar um terreno aqui do que lá em São Joaquim”, disse Márcia.
O casal mora no Polo Clube e comemora a qualidade de vida alcançada em Franca e também a proximidade com a cidade de origem. “Franca é uma cidade grande, onde somos bem servidos, mas não badalada como Ribeirão Preto e tem a vantagem de continuarmos perto das nossas famílias.”
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