Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no primeiro trimestre, em relação aos primeiros três meses do ano passado, confirmando o cenário de lenta recuperação da atividade sinalizado por outros indicadores.
Sendo o PIB a soma de todos os bens e serviços produzidos e consumidos no País, seu desempenho deve ser analisado em termos de seus componentes de demanda e de oferta.
Pelo lado da oferta, apesar da queda na produção agropecuária provavelmente ter sido decorrente da maior base de comparação de 2017, ano da “supersafra”, observa-se arrefecimento no crescimento da indústria e dos serviços. Neste último setor, o comércio manteve o ritmo de expansão.
Do ponto de vista da demanda, o consumo das famílias mostrou leve aceleração, devido à menor inflação e à recuperação do crédito, enquanto houve menor avanço dos investimentos produtivos e em infraestrutura (formação bruta de capital fixo), devido à baixa confiança dos empresários.
O setor externo apresentou contribuição negativa, devido principalmente à perda de dinamismo das exportações.
Em síntese, os resultados do primeiro trimestre confirmam o quadro geral de recuperação da economia mais lenta do que o esperado incialmente, principalmente devido às incertezas políticas, que minam a confiança do setor produtivo, e a elevada taxa de desemprego.
A perspectiva para o segundo trimestre não é nada animadora, pois deve incluir os efeitos negativos da greve dos caminhoneiros, levando à redução da expectativa de crescimento do PIB para 2018.
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