Ser youtuber, ter um blog, elaborar uma plataforma na internet inovadora ou um e-commerce faz parte do sonho de muitas empreendedoras que desejam ter um negócio online e ganhar dinheiro na internet. Com a cara e a coragem, muitas acabam se dando bem e tirando seu sustento de suas atividades na web.
Porém, não se engane: o sucesso demanda tanto esforço quanto qualquer outro negócio “na vida real”. Foi com essa ideia em mente que Flávia Ferrari conquistou mais de 208 mil seguidores em seu canal de YouTube, o A Dica do Dia.
Em seu canal, Flávia se propõe a dar soluções rápidas, práticas e econômicas para problemas do dia a dia, como remover manchas, organizar os armários e tudo mais que envolva a rotina em casa – todas elas testadas antes de irem ao ar.
A ideia veio de sua própria necessidade. “Ela veio quando me dei conta de que eu não sabia cuidar de uma casa, pois não tinha sido preparada para isso. Então, por inferência, pensei que mais gente poderia não saber o assunto e ter interesse. Percebi que isso poderia virar um negócio”, conta.
Flávia é engenheira de formação e possui mestrado em administração de empresas, tendo trabalhado por mais de cinco anos com business plans (planos empresariais). “Tudo isso me ajudou a estruturar o negócio de maneira racional, fazendo projeções e contas”, diz ela, que hoje vive de seu trabalho no A Dica do Dia.
A base acadêmica permitiu que Flávia fugisse do mito de que ganhar dinheiro na internet é mais fácil – afinal, o mundo online é aberto e permite que qualquer um ingresse. Cair neste erro pode ser fatal, afinal, assim como no mundo offline, apenas perdura na web o que for bem feito.
De acordo com Fabio Stumpf, consultor de negócios e especialista em Desenvolvimento de Software para Gestão de Negócios, é preciso saber se existe um mercado disposto a pagar pelo que você tem a oferecer, se é possível viabilizar a ideia e se você terá o perfil necessário para levar o negócio adiante – incluindo persistência, comprometimento e visão.
Então, pode-se partir para o plano de negócios, que também dará conta de entender se há viabilidade econômica e financeira para seguir. “É muito comum encontrar start ups que já colocaram as mãos na massa, mas sem nenhuma noção de como ganhar dinheiro. Isso acontece porque elas abriram mão dos métodos tradicionais de formatação de negócio”, alerta Stumpf, que também é facilitador do EMPRETEC, programa para empreendedores desenvolvido pela ONU/Unctad/SEBRAE. Kit de planilhas: A Mandaê disponibiliza um modelo de plano de marketing gratuito para e-commerce Patrocinado
Em todo este processo, é preciso estar muito atenta ao público-alvo. Aqui, é importante fazer uma pesquisa de mercado para entender quem é essa pessoa, o que ela consome, quais são seus hábitos e quais são suas necessidades não atendidas. “O perfil do consumidor digital muda com velocidade muito rápida, então, é importante que a empreendedora esteja sempre atenta a isso”, ensina.
O fato de não ter um ponto físico faz com que muitas pessoas pensem que eles não envolvem gastos. Mas é preciso se lembrar dos custos de estrutura tecnológica, como desenvolvimento e manutenção da plataforma e o custo operacional – incluindo aqueles com equipe de atendimento.
Também esquece-se de contabilizar os gastos com impulsionamentos do negócio, afinal, você precisa ser vista para ter sucesso. “É preciso investir em estratégia de mercado, o que inclui rankeamento do site no Google, parcerias com blogueiros e celebridades e propagandas nas redes sociais”, exemplifica.
Apesar de tudo parecer muito trabalhoso, Stumpf lembra que o tempo dedicado à preparação nunca é perdido. “Invista no planejamento, conheça-se como empreendedora e faça cursos de capacitação para não cair nas estatísticas de empresas que fecham depois de pouco tempo”, diz.
É mais fácil pensar em monetização quando se fala de negócios online que oferecem produtos, como e-commerces, ou serviços. Já no caso de produtores de conteúdo, como blogueiros e youtubers, ainda há muitas dúvidas.
Flávia tira sua renda de três lugares. Um deles é o Google AdSense – o famoso ganho por visualização de vídeo –, que é cada vez mais escasso para canais pequenos devido ao grande número de pessoas tentando ganhar dinheiro no YouTube.
Ela também aposta no branded content, ou conteúdo patrocinado, onde marcas pagam para que ela crie conteúdo customizado para sua própria audiência, mas que remeta à marca. Neste caso, ou ela oferece projetos customizados para as empresas ou recebe propostas de agências para fazer os vídeos patrocinados. Recentemente, Flávia ainda adicionou às suas fontes de renda o lançamento de produtos agregados ao seu conteúdo – neste caso, um livro que leva o nome do canal. Contexto em foco: Participe das discussões no tópico certo para o seu negócio com a Worldsense. Patrocinado
Essas estratégias podem ser adotadas pelos produtores de conteúdo. “Tudo depende de qual é o modelo de negócio que você desenvolveu”, pondera Stumpf.
“Ter um negócio online não é diferente do mundo dos negócios na ‘vida real’. As dificuldades são as mesmas e, por isso, é preciso ter muita perseverança e clareza do que está fazendo para continuar e saber que vai dar certo. Planejamento e segurança são valores que servem para todos os empreendimentos”, finaliza Flávia.
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