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Freelancers e autônomas: dicas para evitar canos de clientes

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Notícias 17 Abr, 2018
Quem é autônoma ou freelancer sabe o quanto a relação com os clientes pode se tornar complicada, principalmente quando o assunto é pagamento

Quem é autônoma ou freelancer sabe o quanto a relação com os clientes pode se tornar complicada, principalmente quando o assunto é pagamento. Não é difícil encontrar alguma empresária que já tenha levado o cano e teve prejuízo durante a sua carreira. Para se prevenir desse problema, é importante seguir alguns passos, como estabelecer contratos e ter uma reserva financeira.

“Talvez essa seja uma das maiores preocupações das mulheres que querem empreender. Quando trabalhamos de carteira assinada, não temos que nos preocupar com pagamentos ou atrasos de clientes, porque no final do mês o dinheiro vai estar na nossa conta. Já quando vemos que é hora de assumir nossos talentos e desejos e nos lançar em um negócio próprio, precisamos estar preparadas para lidar com todos os tipos de imprevistos com relação aos pagamentos, até porque somos nós as responsáveis por esse gerenciamento”, comenta Bárbara Hannelore, empreendedora e co-autora do livro Empreendimento de Mulher.

Em pequenos negócios é comum ver uma espécie de faz-tudo. Além de ser a profissional que entrega o serviço, a empreendedora também exerce papéis como administradora, contadora, vendedora, relações públicas, secretária. Neste contexto de acúmulo de funções, é importante pensar estratégias que minimizem os riscos de não pagamento pelos seus produtos ou serviços.

Receba por plataformas seguras de pagamento online

Você já cogitou utilizar sites como o PagSeguro para receber seus pagamentos online? Essa é uma forma simples que evita calotes de clientes , uma vez que se paga antes de usufruir da compra. Além da praticidade e comodidade que esses serviços oferecem ao cliente, é possível prever o fluxo de caixa do negócio.

Outra função interessante destes meios de pagamento é a possibilidade de incluir moedas estrangeiras e a utilização de cartões de qualquer bandeira. “Para se prevenir ainda mais das chances de calote, peça pelo menos 50% de entrada no momento da venda ou negociação. Assim, você já terá a certeza de que uma parte desse trabalho será remunerado”, diz Joeval Martins, professor de Empreendedorismo, Negociação e Marketing Digital da IBE Conveniada FGV.

“Ao fazer isso, ao mesmo tempo em que a empreendedora diminui a inadimplência e ajuda seus clientes, acaba por eliminar possíveis empecilhos relacionados ao pagamento, que poderiam dificultar ou até mesmo inviabilizar uma venda. Aqui, é importante lembrar que cada sistema tem suas taxas de administração. Porém, ainda sai barato frente à possibilidade de aumento da inadimplência”, ressalta Bárbara.

Sempre faça contratos na hora da venda

Muita gente se esquece dele, mas o contrato é um importante instrumento de garantia do trabalho a ser entregue, como também do recebimento do que é devido. “Assinar um contrato celebrado de boa fé vai muito além de proteger as partes de uma eventual quebra de palavra. Um bom contrato serve como referência para ambas as partes ao longo de toda a relação comercial”, pontua Bárbara.

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De acordo com ela, a celebração de um contrato tem o potencial de diminuir substancialmente a inadimplência, seja por parte das vendas ou na prestação de algum serviço. E isso vale, inclusive, para quem está no início do negócio e ainda não tem um grande faturamento.

“Fazer contratos é justamente um dos fatores que vai ajudar seu negócio a alcançar essas metas de faturamento mais rápido. Uma boa dica para começar é procurar uma assessoria jurídica. Existe uma vasta oferta deste tipo de serviço na Internet a preços justos. Além do mais, hoje existem vários serviços de criação, gerenciamento e assinatura de contratos online com registro eletrônico na Receita Federal, o que traz praticidade e confiabilidade, sem a necessidade de gastos de tempo e dinheiro com cartórios”, complementa Bárbara.

Seja firme na hora de negociar e de cobrar

Estabelecer o seu preço real te ajudará no momento da negociação. Isso significa ter uma tabela fixa de valores dos seus produtos ou serviços. Não deixe margem para informar posteriormente o valor da sua prestação de serviço e estabeleça sempre uma data fixa para o pagamento.

“Outra alternativa seria ter uma pessoa responsável pelas cobranças, quando a prestadora de serviços não se sentir segura ou confortável por esta tarefa de cobrar. Assim, pode se isentar desta falta de habilidade de negociação de cobrança, preocupando-se exclusivamente com a venda”, aconselha Sonia Garcia, consultora de RH.

Como lidar com os clientes que não me pagaram?

Se você chegou nesta situação, pode ser que tenha passado por maus bocados. Para mudar esse cenário, é importante manter o profissionalismo e tentar uma negociação com o cliente. Caso tenha feito um contrato, é possível se utilizar de meios judiciais para conseguir que ocorra o pagamento. “Também é adequado que as transações sejam efetuadas mediante nota fiscal, para preservar a legalidade de imposto”, ressalta Sonia.

“Nós acreditamos que as pessoas não deixam de pagar porque simplesmente optaram por isso. Acredito que elas querem arcar com seus compromissos e que, se porventura não pagaram, é porque algo fora do seu controle aconteceu. Essa é a forma com que conduzo meu negócio hoje, acreditando acima de tudo na honestidade das pessoas. Considerando isso, a forma adotada pela minha empresa é a de investigar caso a caso, saber o que pode ter acontecido e ajudar a criar uma possibilidade de pagamento para o cliente”, conta Bárbara.

O que fazer para o calote não prejudicar minha empresa?

O não pagamento do produto ou serviço irá impactar diretamente nos seus rendimentos. Por isso, é fundamental ter uma reserva financeira para que eventuais perdas não prejudiquem seu fluxo de caixa. Essa reserva também te ajudará no momento da negociação.

“Em geral, as pessoas ficam desesperadas quando não recebem, porque já contraíram despesas ligadas diretamente àquele recurso, antes mesmo de tê-lo recebido. Por isso, antes de tudo faça uma boa administração do dinheiro do seu negócio. Se o orçamento ficou mesmo comprometido, o ideal é pensar fora da caixa e criar uma forma de aumentar as vendas naquele mês com alguma promoção relâmpago”, explica Bárbara.

“Não existe uma fórmula mágica. Um cliente que não paga é um dinheiro que realmente irá fazer falta dentro do seu orçamento em algum momento. A melhor maneira é ter um funil de oportunidades bem robusto, para que você tenha um fluxo constante de entrada de 50% de sinal dos seus serviços. Acredito que, com a utilização dos meios eletrônicos, certamente você terá menos chances de calote”, conclui Martins.

Fotos: Fotolia

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