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Fique atento às novas regras do cartão de crédito

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Notícias 24 Abr, 2017
O que muda no rotativo do cartão, os benefícios que a alteração pode trazer e um comparativo com outras formas de financiamento

As novas medidas para o rotativo do cartão de crédito entraram em vigor no último dia 3 de abril, por determinação do Banco Central.

O objetivo da mudança é reduzir o efeito dos “juros sobre juros”, que são gerados quando os consumidores escolhem pagar apenas o mínimo da fatura, causando um aumento progressivo na dívida. Para se ter uma ideia, pela regra atual, se uma pessoa opta pelo pagamento mínimo do saldo de sua fatura, pode acabar dobrando o valor de sua dívida.

 

Hoje, quanto custa e quanto tempo leva para quitar o cartão de crédito, se você pagar só uma parte da fatura?


Se você fizer compras de, digamos, R$500,00 no cartão e financiar pelo rotativo (a uma taxa de 15,85% ao mês), e pagar apenas o mínimo (R$ 75,00), levará 16,5 meses até quitar sua fatura, de acordo com a “Calculadora do Cidadão do Banco Central” (uma ferramenta do BC que simula operações do cotidiano financeiro a partir de informações fornecidas pelo usuário). O valor da dívida será de R$1.240,89, sendo que R$740,89 (mais do que o valor utilizado nas compras) será só de juros. Esse é o efeito “bola de neve” do crédito rotativo no modelo atual.

Compare o financiamento do cartão com outras modalidades de crédito

 
Tipo de crédito Custo total Juros N° de parcelas Taxa por mês
Cartão (rotativo) 1.240,89 740,89 16,5 15,85
Consignado 533,73 33,73 7,1 2,19
Crédito pessoal 651,74 151,74 8,7 7,60
Cheque Especial 886,62 386,62 11,8 12,89

 

O que muda no rotativo do cartão


A partir de 3 de abril, o cliente sem dinheiro suficiente para pagar a fatura total poderá pagar o mínimo somente uma vez, adiando a dívida por até 30 dias, ou seja, até o vencimento da próxima fatura.

Na fatura seguinte, ele só terá duas opções: pagar o valor integral (100% do saldo devedor) ou de forma parcelada, conforme o plano combinado com a instituição financeira. O pagamento mínimo só será liberado novamente após a quitação de todas as parcelas contratadas. “A pessoa terá que, talvez, fazer um esforço extra para quitar a dívida, mas pagará uma taxa de juros muito menor”, assinala o analista do Sebrae Minas, Marcelo Barroso.

Trocar o rotativo pelo parcelado é um bom negócio?


De acordo com o analista, isso vai depender da quantidade de parcelas assumidas. Veja no exemplo abaixo a simulação de um parcelamento de 12 prestações da fatura de R$500,00 (com taxas de juros calculadas pela média do crédito rotativo).

No exemplo, o total da dívida ficou R$436,53 mais barato do que na opção pelo crédito rotativo. Porém, se aplicarmos a mesma taxa de juros e esticarmos o prazo de 12 para 24 parcelas, o valor total da dívida sobe para R$1.151,28, isto é, quase o mesmo valor que seria pago no rotativo. “Ou seja, sempre que se optar pelo parcelamento com juros, é preciso reduzir ao máximo o número de parcelas. Nesse caso, não custa repetir: a pessoa pode se apertar um pouco mais para pagar, mas terá menos juros para pagar e ficará livre mais rápido da dívida”, reitera Marcelo. “Vale a pena ressaltar, entretanto, que o cartão é um bom meio de pagamento, desde que usado com controle e pleno conhecimento do valor da fatura”, reforça.

Saiba mais


A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS) criou uma página especial para explicar as novas regras do rotativo. Lá pode ser acessado um vídeo que mostra, de forma simples, como as novidades vão impactar a vida de quem esteja com dívidas no cartão de crédito. Acesse http://www.abecs.org.br/novorotativo/

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