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Feijão, sabonete, detergente? Eles compram e entregam

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Notícias 17 Out, 2016
A HomeRefill, que surgiu com investimento de R$ 10 milhões, organiza e entrega a domicílio aqueles produtos sempre necessários na despensa -sem custo de frete ou assinatura

Quem está habituado a frequentar supermercados certamente já deparou com a falta de produtos nas prateleiras ou até mesmo, sofreu com o esquecimento de algum item da lista de compras.

Há ainda a obrigação de enfrentar filas de tempos em tempos, carregar sacolas e enfrentar o trânsito para se deslocar. Tudo isso acaba por tornar a experiência de compras estressante para muita gente.

Guilherme Aere dos Santos, 26 anos, presidente da HomeRefill, criou uma maneira de fazer com que todo esse processo seja evitado.

O jovem empreendedor desenvolveu um aplicativo que possibilita aos consumidores abastecer a despensa sem sair de casa.

Com entrega agendada e gratuita em toda a cidade de São Paulo, a plataforma HomeRefill está disponível para Android e Iphone.

A proposta da empresa é evitar que as pessoas gastem tempo na compra de itens básicos de limpeza, higiene, e alimentos não-perecíveis.

Por meio da ferramenta é possível montar uma lista personalizada, e programar o melhor dia e horário para que tudo seja entregue.

O funcionamento é bem simples. Ao fazer o cadastro, a ferramenta disponibiliza mais de dois mil itens para que o usuário crie uma lista com todos os produtos que costumam estar presentes em sua rotina de compras. Por fim, basta agendar a frequência em que quer recebê-los em casa.

PERIODICIDADE DO SERVIÇO PODE SER ALTERADA OU CANCELADA
 

A periodicidade pode ser alterada ou suspensa a qualquer hora, como, durante uma viagem de férias, por exemplo. Perto da data de entrega, o usuário recebe um e-mail verificando se há necessidade de alterar algo a sua lista.

A entrega é realizada sete dias após pagamento com cartão de crédito, sem custo de frete. Também não há nenhum tipo de custo para a utilização do serviço, como mensalidade ou download.

Lançado oficialmente, há pouco menos de dois meses, o conceito foi testado por Santos durante nove meses. A principal preocupação do empresário era desenvolver uma estratégia de negociação diferente da de grandes varejistas.

Na opinião de Santos, os supermercados ainda carregam uma grande ineficiência nesse sentido. Segundo ele, os produtos ficam acumulados de 90 a 180 dias entre centros de distribuição e lojas, e acabam gerando uma experiência negativa para comprador, tanto no que se refere a preço quanto a qualidade.

"A cada dez sacos de feijão, quatro vão direto para o lixo por conta de mal planejamento".

E é justamente, da negociação direta com 13 grandes fabricantes e mais de 200 distribuidores que vem a margem de lucro do negócio, que de acordo com Santos, fica entre 2 % e 8%, dependendo da categoria dos produtos (fatores como sazonalidade e volume de compras influenciam nestes números).

SANTOS E OUTROS DOIS SÓCIOS INVESTIRAM R$ 10 MILHÕES NA FERRAMENTA
 

Seu diferencial, diz ele, está na eficiência do modelo de compra, logístico e operacional, que apresenta um giro de estoque muito alto - a maior parte dos produtos ficam menos de uma semana no estoque de 21 mil metros quadrados da empresa, em Cajamar, a 44 quilômetros de São Paulo.

"Isso garante que as margens sejam mantidas, ainda gerando uma economia de até 20% para os consumidores na compra total”, diz.

A isenção de frete é possível porque a startup tem como sócia a Logos, uma das maiores empresas de logística do mercado brasileiro. Ela compartilha seus caminhões para transportar produtos e também os centros de distribuição.

Mais que gerar economia e reduzir compras por impulso, Santos acredita na tecnologia como um instrumento para melhorar todo tipo de compra obrigatória, com mais planejamento, custo menor de aquisição e maior qualidade de vida.

"Quero simplesmente resolver problemas de um jeito tecnológico, e que isso cause um grande impacto na sociedade”, diz.

Dividindo a administração do negócio com outros dois sócios, Eduardo Chazan e André Machado, eles investiram R$ 10 milhões na criação da HomeRefill, apenas com capital próprio, sem ter de recorrer a empréstimos ou fundos de investimento.

Com cinco mil clientes e 60 funcionários, eles esperam chegar a 30 mil clientes até o fim do ano, e alcançar um faturamento de R$ 11 milhões.

Para criar a startup, Santos associou o interesse que sempre teve por tecnologia à experiência que adquiriu nos trabalhos anteriores. Embora seja ainda muito jovem, ele já sustenta um currículo experiente.

Com passagem pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e pela Universidade Federal de São Carlos, Santos convive com tecnologia desde os 16 anos, quando desenvolveu um sistema voltado para acessibilidade e gestão para escolas.

Empreender também não é exatamente, uma novidade na vida dele. Depois de alguns anos trabalhando como engenheiro líder de pesquisa e desenvolvimento na TOTVS, ele decidiu se dedicar a sua própria criação –a Umanni, uma espécie de plataforma de controle de ocorrências para o varejo, que substitui as intranets e softwares específicos para help desk e desenvolvimento organizacional.

Na Umanni, conquistou uma carteira de clientes que inclui Bematech, Pizza Hut, Bobs, Rei do Mate, e mais de 15 mil pequenas empresas.

*FOTO: Thinkstock

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