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Fazenda Terra Preta, em Pedregulho, ostenta títulos de melhor e mais caro café

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Notícias 12 Jul, 2021
Propriedade fica em Pedregulho e faz parte da história do surgimento do café especial na região da Alta Mogiana

 Conhecida produtora de cafés na Alta Mogiana, a Fazenda Terra Preta no município de Pedregulho, faz parte da história do surgimento do café especial na região. Desmembrada de uma fazenda maior de cafés, que pertencia à família da cafeicultura Fernanda Silveira Maciel Raucci e foi divida por herança, a nova propriedade surgiu já com essa tradição e foi aprimorando os cuidados com a lavoura até que em 2005, conquistou o título máximo no Concurso Nacional de Cafés e, na sequência, alcançou o maior valor oferecido por uma saca de café no mundo. Na ocasião, 10 sacas de 60 quilos do produto foram arrematadas em leilão e pago a cada uma delas R$ 8.150.

  “Desenvolvi a Terra Preta do zero, pois ela fazia parte da Curral de Pedra, uma fazenda centenária que pertencia ao meu pai e depois foi dividida. Desde o início trabalhamos com café e tudo que sei, aprendi com ele. Foi assim, que em 2005 fomos eleitos o melhor café do Brasil e o mais caro do mundo”, relembra Fernanda, que hoje tem a companhia do filho, Felipe Maciel Raucci, na administração da propriedade. Com estrutura para secagem e beneficiamento do café, a fazenda ainda possui uma pequena colônia, casa sede com capela, ao estilo de antigas propriedades, mata nativa e uma área de cana. Ao todo são 237 hectares, sendo 104 hectares em café.

 “Sempre tivemos café especial e não fazemos nada de diferente. O que favorece são os cuidados e o fato de estarmos em uma região privilegiada com quase mil metros de altitude”, diz Fernanda, que participou das movimentações em prol da valorização dos cafés da região. “Sempre acreditei na qualidade do café de Pedregulho e da Alta Mogiana. Defendei o movimento do café especial e participamos do primeiro concurso de café realizado na cidade. Era a única mulher no meio”.

 Com a realização de cursos e apoio técnico para manejo, o cultivo de café na Terra Preta (o nome se deve a cor da terra de uma mata de divisa entre as propriedades) segue rigorosos cuidados em todas as etapas. Segundo Felipe, a propriedade cultiva sete variedades de café, tem dois campos experimentais, realiza mapeamento de lavouras e a secagem no terreiro acontece separada por lotes. “Todos os nossos cafés alcançam acima de 80 pontos, porém acredito que café especial é mais que pontuação. É algo mais sensorial, a ideia é buscar notas mais nítidas”.

  Além do processo natural de secagem do café, Felipe também trabalha com secadores rotativos, utiliza secador suspenso e promove testes de novas fermentações. Em pleno período de colheita de café, a fazenda utiliza de maquinários e contrata safristas para ajudar na demanda. Para a atual safra, que será menor em razão da falta de chuva, a expectativa é colher 3,5 mil sacas de café.

 A Torrefação

  A torrefação com o nome Café Terra Preta surgiu em 2012. Segundo Fernanda, a ideia foi criar um cartão de visita para apresentar o café da fazenda. “Sempre tivemos foco no café verde, porém todo mundo pedia para provar o café, foi quando resolvemos criar a marca como uma vitrine”.

 Para não perder o lado artesanal e familiar do café, Felipe buscou especializações na área e é o responsável pela torrefação dos grãos, que acontece na própria fazenda. Nas opções torrado em grãos e torrado moído, em pacotes de 250 e 500 gramas, a venda acontece para particulares e cafeterias. Já as sacas de café verde são vendidas para torrefações e exportadas, por negociações diretas, para países como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e China.

LOCALIZAÇÃO

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