De amigos na faculdade de administração a sócios em uma marca de café. Foi assim, que surgiu o Café Kawá, após um encontro dos jovens empreendedores Caio Branco Villar e Luriê Carneiro Peixoto, em uma livraria em 2017. Caio era proprietário de uma produtora de vídeos e já havia tentado criar uma marca com outros parceiros e até
mesmo sozinho. Enquanto, Luriê trabalhava com o pai na fazenda da família em Ibiraci (MG). “Diferente de outras marcas, o Kawá surgiu fora da fazenda. Vimos como uma oportunidade de negócio”, conta Caio.
Sociedade feita, os dois deram início a uma série de mudanças na parte de cuidados com a lavoura, implantaram novas variedades de café e realizaram cursos na área. Em seguida, saíram em busca dos clientes, indo de porta em porta em cafeterias de diferentes regiões do País. Ao mesmo tempo começaram um amplo trabalho de marketing digital, com forte apelo nas redes sociais, incluindo vídeos cômicos no TikTok e Instagram.
A primeira venda ocorreu a 2,7 mil quilômetros de distância. Na sequência, cafeterias e consumidores de 15 estados diferentes passaram a fazer parte da lista de clientes. Segundo Caio, o retorno no digital hoje surpreende, pois 90% das vendas ocorrem no e-commerce para um público entre 25 e 45 anos, de classe média alta, concentrados principalmente na capital paulista e nas regiões Sul, Centro Oeste e Nordeste.
“Primeiro resolvemos ir para a estrada oferecer o nosso café e isso ajudou a aumentar o nosso faturamento. Também começamos um trabalho na internet, com as redes sociais e o nosso site. Todo dia, fazemos algo novo, produzimos vídeos. Temos uma equipe de seis pessoas envolvidas com a marca”, explica Caio, responsável por toda a área comercial do Kawá e garoto propaganda da marca.
Depois de quatro anos de mercado e no objetivo de ampliar sua atuação e valorizar a fazenda produtora, o Kawá entrou em processo de transição de marca e começou a adotar o nome Fazenda Jotacê Cafés Especiais. “Estamos em fase de mudança com o intuito de ‘vender pessoas’, mostrar onde e como o café é produzido”, diz.
Os cafés da Fazenda Jotacê podem ser encontrados em embalagens de 250 gramas e 1 quilo nas versões torrado em grãos ou torrado moído. A marca ainda trabalha com a separação de micro lotes para a torrefação e possuí também uma versão de cappuccino.
A Fazenda
Pertencente a José Carlos Peixoto, pai de Luriê e que hoje também faz parte da sociedade do Kawá, a Fazenda Jotacê fica em Ibiraci (MG), tem 100 hectares e há 35 anos produz café. Até um ano atrás, além do café, a fazenda ainda se dedicava à produção de leite.
“Antes não se falava em qualidade do café na fazenda, sensorial de bebida, então iniciamos esse trabalho de prestar mais atenção aos detalhes durante a produção. Implantamos variedades de café com maior produtividade e mais resistentes à praga. Compramos recentemente uma máquina seletora de grãos e queremos investir em uma secadora e construir um novo terreiro, inclusive o antigo curral será transformado em estrutura para o café”, revelou Caio.
Com uma altitude 1,1 mil metros, a propriedade conta com 100 mil pés de café de quatro variedades, trabalha com colheita manual e mecanizada e utiliza de via seca natural. Inclusive, toda palha e impurezas retiradas do terreiro são transformadas em adubo para o cafezal. Outra preocupação da propriedade é com o meio ambiente. São 40 hectares de preservação ambiental, além de um lote especial em área sombreada.
“Utilizámos de bastante tecnologia e estamos estruturando a fazenda para trabalhar com uma única cultura, que é o café. A fazenda já tem essa tradição, inclusive o Luriê é a terceira geração ligada à cafeicultura”. Em anos de safra alta, a propriedade chega colher em média, 3 mil sacas de café.
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