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Empresários, família ou celebridades: quem inspira a carreira da geração Z?

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Notícias 01 Nov, 2017
Em meio ao desemprego e ao boom do empreendedorismo, pesquisa da Page Talent aponta os nomes que os jovens de 20 a 28 anos mais admiram quando o assunto é carreira

Uma pesquisa realizada pela consultoria Page Talent, em parceria com a Inova Business School, perguntou a jovens entre 20 e 28 anos, que trabalham em programas de estágio e trainees, em quem eles se inspiram na hora de planejar o futuro profissional.

Na era dos influenciadores digitais e youtubers, os nascidos a partir da década de 1990 surpreenderam e se mostraram mais conservadores quando questionados sobre quem os inspirava em uma questão de resposta livre.

Embora a maioria, cerca de 10% dos participantes ouvidos, não tenham uma referência definida, nomes como o do fundador da Apple, Steve Jobs e do brasileiro Jorge Paulo Lemann foram os mais citados. Ao todo, 726 nomes foram apontados.

O estudo sugere que a ausência de referência revelada majoritariamente, pode indicar uma verdadeira miscelânia causada pelo elevado número de personalidades expostas pelos meios sociais e que inibem a criação de vínculo com apenas uma figura, ou também significar a predileção por si mesmo, sobre aquilo que pode ser feito pelas próprias pernas - uma característica comum dessa geração.

 

 Steve Jobs aparece como o ídolo de 8% dos jovens. Na sequência, Jorge Paulo Lemann (5%), Silvio Santos (4%), Barack Obama (3%), Jesus Cristo (3%), Bill Gates (3%), Flávio Augusto da Silva (3%), Elon Musk (2%) e Mark Zuckeberg (2%).

Completam a lista a mãe, outros executivos de sucesso, professores e mentores, além de amigos, pesquisadores e o pai.

O resultado surpreendeu a consultoria, que esperava registrar nomes mais atuais e relacionados ao cotidiano virtual desse público, de acordo com Manoela Costa, gerente-executiva da Page Talent.

"Concluímos que os jovens procuram inspiração profissional em pessoas ligadas à inovação, empreendedorismo e sucesso".

Celebridades como, por exemplo, o jogador Neymar e a youtuber Kéfera demonstraram ter baixa influência na carreira dos jovens.

OUTROS RECORTES

Outro recorte da pesquisa questionou o que atrai os jovens na hora de aceitar uma oportunidade de emprego.

A maioria deles (61%) diz ser um plano de carreira estruturado. O fator foi apontado como mais importante até do que o valor do salário, indicado por 45% dos entrevistados.

Sobre a situação atual, 65% dos jovens dizem não ver possibilidade de crescimento nas empresas onde trabalham.

A consultoria também abordou o quanto os atuais gestores se aproximam do conceito "chefe ideal" e pediu que os profissionais escolhessem três principais traços desejáveis em um chefe.

Metade dos jovens diz querer um gestor que seja inspirador, 35% querem um superior aberto e 16% dizem que esperam alguém dinâmico.

Os pesquisadores pediram também que os jovens descrevessem seus chefes atuais. De acordo com a pesquisa, 26% classificaram o gestor atual como aberto, 25% como “mão na massa” e 24% como inspirador.

Na avaliação de Manoela, estes jovens passam a impressão de que buscam gestores menos presos ao operacional diário e que trabalhem com altas ambições e ritmo.

A mesma projeção também está claramente ligada a que tipo de profissional estes jovens gostariam de se tornar ao assumir a cadeira de gerente.

"É a eterna busca por realizar, transitar com facilidade e transparência, de maneira livre e rápida”. 

De acordo com o levantamento, para a geração Z, a empresa “dos sonhos” busca preservar a qualidade de vida dos colaboradores (68%), tem compromisso com inovação e tecnologia (28%) e tem em sua cultura a responsabilidade social (48%) e ambiental (29%).

FUTURO

Inseguros e preocupados com o índice de desemprego do país, a pesquisa levantou quais as principais realizações profissionais que essa geração gostaria de ter nos próximos cinco anos. Em primeiro lugar, 14% desejam ter uma experiência no exterior, enquanto 12% esperam dobrar seus salários. 

Já os sonhos de trabalhar em uma startup (1,9%), fazer uma longa viagem pelo mundo (1,7%) ou criar um produto (1,4%) como fez o admirado Steve Jobs, por exemplo, não lhes parece mais tão atraente. 

 
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