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Empresários de Franca investem em fabricação de produtos veganos

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Notícias 05 Ago, 2019
Um mercado em constante expansão nacionalmente, também tem ganhado espaço em Franca. Muitas vezes associado somente à comida, o veganismo vai além e outros tipos de negócios – como calçados e bolsas - têm investido nesse segmento que não utiliza nenhum it

ACIF em Revista - edição 273 - agosto/19

 

Um mercado em constante expansão nacionalmente, também tem ganhado espaço em Franca. Muitas vezes associado somente à comida, o veganismo vai além e outros tipos de negócios – como calçados e bolsas - têm investido nesse segmento que não utiliza nenhum item de origem animal em sua produção e tão pouco, na realização de testes.

Com seis anos de história, a Vegano Shoes é uma das empresas da cidade que tem apostado nesse novo nicho, que se tornou estilo de vida. Sem exploração de animais, tanto na matéria prima como no processo de fabricação de cada componente, a fábrica busca entregar ao consumidor um produto sustentável, com um engajamento ambiental e social. “A Vegano Shoes é uma empresa consciente, que não age simplesmente para o lucro, ela pensa antes de produzir algo”, diz Rosemir Folhas, proprietário da empresa.

Trabalho semelhante é desenvolvido pela microempreendedora Ana Elise Bittar, da Manoel Lobo - Arte em Bolsas Veganas. A empresa existe desde 2016, tem toda a comercialização online e uma produção que só se inicia a partir da confirmação do pedido. Com isso, Ana Elise acredita que evita o desperdício e consegue desenvolver o produto com o “máximo de atenção e capricho”. “Por motivos filosóficos, nutricionais e até mesmo espirituais, venho cada vez mais, reduzindo o consumo de carne. Logo, para mim, não fazia sentido, me tornar vegetariana, e continuar produzindo bolsas e acessórios de couro,  recouro e outros. Não era  coerente. Então achei melhor, me arriscar nesse mercado, que está crescendo a cada dia que passa”, conta Ana Elise, proprietária da Manoel Lobo.

Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, pesquisa realizada no ano passado pelo Ibope Inteligência apontou que 55% dos brasileiros consumiriam mais produtos veganos se estivesse indicação na embalagem ou fossem informados da sua origem. Dados da SVB também mostram que de janeiro de 2012 a dezembro de 2017, o volume de buscas pelo termo ‘vegano’ aumentou 14 vezes no Brasil.

Essa preocupação com a origem do produto inclusive não é só dos brasileiros, mas já faz parte da cultura de muitos consumidores estrangeiros. A Ahimsa, outra marca de calçados e acessórios veganos sediada em Franca, exporta para mais de 40 países no mundo, sendo Estados Unidos, Austrália e Alemanha seus principais mercados e enaltece o fato de ter sido a primeira fábrica de calçados 100% vegana do mundo. O funcionamento da Ahimsa começou em 2013, quando Gabriel Silva, assim como aconteceu com os outros personagens dessa matéria, fez sua transição para o veganismo. “Quando comecei minha transição para o veganismo, primeiro como vegetariano e na sequência como vegano, não encontrei produtos que me agradassem, foi aí que surgiu a ideia de criar a empresa”.

O trio de empreendedores vegano da cidade também concorda em relação ao preço do produto. Todos dizem o fato de produzir em menor escala e de utilizar materiais qualificados acaba por encarecer a fabricação. “Buscamos produzir algo de forma mais artesanal e com os melhores materiais do mercado, isso faz com que os custos de produção sejam um pouco mais elevados, mas se comparados com os de mesma qualidade, e não veganos, vamos ter um custo bem semelhante”, justifica Rosemir, da Vegano Shoes.

 

Texto Marco Felippe // Fotos Divulgação

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