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Empreender na aposentadoria

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Notícias 13 Jul, 2018
Descubra as transformações pelas quais passa o público da terceira idade no Brasil hoje e entenda por que pode ser uma boa abrir um negócio nessa fase da vida.

“Envelhecer é uma novidade”, é o que diz o Prof. Alexandre Kalache, sobre a rápida mudança na pirâmide demográfica do Brasil. E, com essa novidade, ganhamos algo muito raro nos dias de hoje: tempo. Quem está agora chegando aos 60 anos pode colocar na conta pelo menos mais 25 anos ativos. E já tem gente dizendo por aí que quem hoje tem 20 pode chegar a viver mais de 100.

A verdade é que vamos todos (tanto os de 60, quanto os de 20) ter que descobrir o que fazer com tanta vida e, mais ainda, como fazer dela, uma vida bem vivida. E é nesse contexto que a aposentadoria mudou. Até a palavra “aposentadoria” já não faz mais sentido: o termo “aposentado”, em sua origem, consiste naquele que vai para o quarto, o aposento, e se retira.

Os novos maduros vivem hoje de uma maneira muito diferente dos estereótipos do velhinho de bengalas e da velhinha que faz crochê. Se antes a aposentadoria era vista como eternas férias, hoje é considerada como um novo ciclo, cheio de oportunidades para transformar o tempo ocioso em tempo produtivo e, em muitos casos, retomar o antigo sonho de ter o próprio negócio.

Na mais recente pesquisa feita pelo Sebrae sobre o perfil do potencial empreendedor aposentado, ficou evidente a disposição para empreender entre aqueles que estão chegando à aposentadoria: 1 a cada 10 pretende empreender nos próximos dois anos. Seja para aumentar a renda da família, seja para ocupar o tempo livre que os espera, para esses pesquisados, aposentadoria significa continuar trabalhando, e muito.

Os futuros empreendedores maduros sabem o que querem: 80% já decidiu que tipo de negócio quer abrir (mais de 50% tem objetivos no comércio e 30%, no setor de serviços). Empreendimentos em alimentação foram os mais citados, com ¼ das respostas.

Embora saibam a área de atuação e os motivos para empreender, menos de 10% tomou alguma providência para abrir o próprio negócio nos últimos 12 meses. Essa taxa varia de acordo com a idade: quanto mais jovens, mais se empenharam para abrir a empresa.

O número dos entrevistados que buscou se capacitar nos últimos dois anos é baixo, só 24% participaram de cursos, palestras ou consultorias. Entre os que querem abrir a própria empresa, o número de interesse em se capacitar é de 64%, e o que mais destacaram foi interesse nas áreas de empreendedorismo, finanças, marketing e vendas e planejamento.

Para inspirar os empreendedores seniores que se identificaram com as respostas dos entrevistados na pesquisa, aqui estão algumas dicas para ficar no radar.

Comércio

As lojas físicas estão sendo repensadas para que se tornem um canal de relacionamento no qual o consumidor tem uma experiência parecida com a do ambiente digital: fácil, ágil e com um excelente atendimento. Para garantir tudo isso, os processos devem ser muito bem definidos, sendo imprescindível uma boa gestão. Para quem está empreendendo pela primeira vez, vale procurar se capacitar desde já.

De acordo com Carlos Zilli, conselheiro da Imaginarium, e Fernando Lucena, sócio-diretor da GS&Friedman, uma forte tendência do setor é o chamado varejo híbrido, que transforma as lojas físicas em um local onde é possível encontrar produtos dos mais diferentes segmentos, atendendo o mesmo perfil de consumidor.

Exemplos disso são a norte-americana Urban Outfitters, que vende roupas, sapatos, acessórios, itens de decoração e produtos de beleza, e a Cartel 011, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. A loja paulistana, ilustrada na foto, é espaço multidisciplinar que reúne loja, galera de arte, coworking, balada, restaurante e salão de beleza. Tratam-se de estabelecimentos focados em um público jovem. Imagina criar algo assim para o público maduro?

Serviços

Pode até parecer que não, mas o mundo ainda é muito pouco digital. Ainda há grandes oportunidades em automatizar serviços considerados tradicionais e que poderiam ser melhorados, e até democratizados, através da tecnologia. É o que diz Peter Diamondis, em seu framework de negócios exponenciais.

Alguns serviços tradicionais como agendamentos de consultas médicas e cartórios poderiam ser repensados, em um movimento parecido como o que vimos acontecer em empresas como a Uber e a Singu, aplicativo de agendamento de manicure e pedicure com atendimento em domicílio que atua nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Outra tendência do setor de serviços que se fortalece cada vez mais é a importância da personalização dos serviços, uma vez que a abordagem “um tamanho serve todos” (one-size-fits-all) já não satisfaz o consumidor, que quer, mais do que nunca, se sentir único, com soluções especialmente feitas e desenhadas para ele.

Isso pode parecer difícil de fazer, mas, com apoio de ferramentas de comunicação como segmentação de lista de e-mails, você consegue elaborar campanhas específicas para cada tipo de jornada do seu consumidor e criar pontos de contato mais relevantes para cada um.

Alimentação

O setor de alimentação é um dos mais fortes da nossa economia e, para se destacar nesse mercado, é preciso inovar. De acordo com a especialista de marketing do Sebrae Minas Luciana Lessa, o consumidor está mais exigente e procura produtos e serviços práticos, inovadores, sustentáveis, com qualidade, preço baixo e comodidade.

Por isso a importância de entender cada vez mais sobre o processo de decisão do consumidor, ficar atento às novas tendências de mercado, buscar inovação e ter um plano de negócios em constante evolução.

 

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