A cartilha ‘Vire a Página, Mulher’ ganhou uma versão ampliada na última sexta-feira, 10, quando teve lançada sua 2ª edição no Cram (Centro de Referência de Atendimento à Mulher de Franca), anexo à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). O informativo - que traz explicações sobre o ciclo da violência doméstica, violência institucional, obstétrica, política, além da descrição de perfis comportamentais de agressores – incorporou novos temas, como explica um dos idealizadores do projeto, o promotor de Justiça Claudio Escavassini.
“Nós fizemos a 1ª edição, inclusive tendo a ACIF como uma patrocinadora, há quase dois anos, quando imprimimos 5 mil exemplares. Agora, junto à ACIF novamente e outros parceiros, conseguimos imprimir 6 mil exemplares ampliando os temas, incluindo Mulher Negra, Mulher Trans, Outras Formas de Violência, Crianças e Adolescentes”, diz.
A iniciativa, recorda Escavassini, partiu de um grupo de voluntários, que seguem juntos na causa, desde 2018. “Há 4 anos, juntamos um grupo de pessoas e formamos a Rede Maria da Penha, voluntárias que trabalham no enfrentamento à violência contra as mulheres e uma das ferramentas que nós idealizamos foi a cartilha ‘Vire a Página, Mulher’.”
Os exemplares físicos da cartilha estarão disponíveis em locais em que a vítima possa vir a ser atendida: UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Delegacia de Defesa da Mulher, Ministério Público, Fórum, Defensoria Pública e etc. A versão digital também está disponível para download no link a seguir: https://bit.ly/3txc68C.
Válido dizer que a cartilha ainda traz telefones de centros de referências social, de atendimento à mulher, Polícia Militar dentre outros órgãos e ONGs ligadas à causa de combate à violência contra a mulher.
Patrocinam a segunda edição da cartilha: ACIF, Gateway Internacional, Icol (Instituto de Capacitação e Orientação Livre), Labareda Café, Ministério Público do Estado de São Paulo, OAB-Franca, Rani-Gami Brinquedos, Sicoob Cred-ACIF e Unimed.
CME-ACIF apoia a iniciativa
O CME-ACIF (Conselho da Mulher Empreendedora da Associação do Comércio e Indústria de Franca) é um dos apoiadores da iniciativa. De acordo com a vice coordenadora do CME e conselheira ACIF, Lívia Gomes, o Conselho tem abordado o tema empreendedorismo junto às vítimas de agressão como forma de incentivar sua capacitação e independência financeira.
“Como representante da Associação do Comércio e Indústria de Franca e do Conselho da Mulher Empreendedora, digo que defendemos que o empreendedorismo é um grande caminho para que essas mulheres, vítimas de agressões, possam sair da condição de vulnerabilidade econômica em relação ao seu agressor”, disse. “Acreditamos que a capacitação, qualificação e a auto-estima podem permitir a essas mulheres vencerem, de uma vez por todas, essa triste realidade, que foi, como todos sabem, agravada pela pandemia e, assim, possam quebrar o ciclo da violência.”
Lívia ainda lembra que a iniciativa teve início em 2019, em uma reunião na Câmara de Vereadores, com a instituição da Patrulha Maria da Penha, grupo formado por representantes e diversas entidades de Franca.
“A Patrulha Maria da Penha já se tornou uma realidade, mas percebemos que somente colocar a viatura na rua não resolveria o problema, então, construímos pilares e etapas de trabalho ao nosso grupo de voluntários. Uma grande etapa é o lançamento desta cartilha que chega a sua 2ª segunda edição, mantendo o objetivo levar informação a quem precisa”, diz.
Cram - Centro de Referência de Atendimento à Mulher de Franca
Palco para o lançamento da cartilha ‘Vire a Página, Mulher’, o Cram é um espaço destinado a prestar acolhimento e apoio humanizado às mulheres em situação de violência. No local, é possível encontrar atendimento psicológico e social, além de orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, como explica a líder do grupo Mulher do Brasil – Franca, Eliane Querino.
“Aqui em Franca, o Cram está anexo à Delegacia da Defesa da Mulher e é totalmente mantido pelo Mulheres do Brasil. A mulher vítima de violência pode vir ao Cram sem qualquer tipo de agendamento, no horário comercial, para ter um acolhimento por parte de uma assistente social e acesso às voluntárias do Mulheres do Brasil” afirma Querino. “Ela pode vir com suas crianças, que terão um espaço para brincar, enquanto ela é atendida por uma psicóloga. Depois deste primeiro atendimento, ela terá acesso a psicólogos e psiquiatras, com agendamento, e também jurídico e suporte para começar uma nova vida, até mesmo com doação de móveis, por exemplo.”
O Cram fica na Rua Voluntários da Franca, 2557, Bairro São José. O telefone para contato é (16) 3720-8446.
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Franca - SP - CEP 14400-670
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