Olá leitoras e leitores! A coluna desta edição não trata de um tema jurídico específico, como sempre fazemos. Nesta edição, de aniversário da nossa entidade, celebraremos de uma forma diferente. Faremos um relato de um trecho intenso da nossa história, de lutas diárias e momentos marcantes.
Vamos lá! Janeiro de 2020 e a nossas atividades seguiam de forma “normal” junto à ACIF. Contratos, análises diárias de documentos, atendimento aos associados, novos planos e projetos da entidade, reuniões, etc. E assim foi até março, quando a notícia da pandemia chegou. Mais do que isso, a pandemia chegou. E assustou, MUITO. Tudo se intensificou e a rotina mudou. Aliás, não havia mais rotina.
Os associados sem saber como agir. Home office? Como assim? A ACIF, em reuniões e mais reuniões com os agentes de saúde para entender a extensão do problema e o que deveria ser feito para proteger as pessoas e, em complemento, as empresas. Medidas provisórias, decretos, Plano São Paulo, fase vermelha, números de internações e infelizmente, óbitos. Tudo isso junto com a análise jurídica do que deveria ser feito, de que forma e por quanto tempo. Lives? Fizemos. Perguntas e respostas? Fizemos. Conteúdo digital? Fizemos. Canal direto e aberto ao associado? Fizemos. E tudo mais que estava ao nosso alcance. Tudo isso para esclarecer o que era possível. Não havia tempo para estudo aprofundado. A mudança era quase diária e, de forma ou outra, nos adaptamos.
Posso abrir? Em que condições? Drive thru, como eu faço isso? Suspensão e redução de jornada, pode por quanto tempo? E meu contrato de aluguel? E as dívidas, o que faço? Essas e muitas outras perguntas permearam nosso ano de 2020 e adentraram, infelizmente, o novo ano, com aquela sensação ruim de déjà vu.
Dias de lutas, de muita luta. A ACIF, aliás, lutou muito por todos. Por vezes de forma invisível aos olhos da maioria (outras vezes até mesmo injustiçada) mas incansável. E nós e a nossa equipe compusemos essa estrutura. O tempo passou. A pandemia, nesse setembro de 2021, ainda não acabou, mas o aprendizado está sedimentado.
O relato prometido traz a tristeza pelos que se foram, mas, ainda assim, serve de estimulo para quem lê. Temos a certeza de que muita gente, assim como nós, também mudou, se adaptou e cresceu enquanto pessoa e profissional.
Em todo esse período, em que as nossas inseguranças também eram imensas, a esperança nunca se perdeu, NUNCA. Precisávamos, em meio ao caos, buscar forças e ajudar de forma que a gente sabia e podia. Esse sempre foi o pensamento, o nosso ideal. Mas não houve falhas? É bem provável que sim, mas não faltou determinação, superação e respeito, de todas as formas. Mas relembrar tudo isso é duro.
Qual a celebração? Pode ser que o livro da história da pandemia esteja no final. Mas as páginas vividas e escritas até então, para todos nós que temos o privilégio de permanecer aqui, tem de servir como uma lição especial, para que novos rumos sejam trilhados e para que sejamos melhores. O mar revolto ensinou algo a todos nós. É momento de pensar e agir diferente, reprogramar ideias, viver melhor, aproveitar as pessoas que amamos como se não houvesse o amanhã.
Celebramos, portanto, a vida e poder, dentro das nossas limitações, ter ajudado. Celebramos a oportunidade de crescer, aprender e, principalmente, de estar aqui e relatar tudo isso. Os dias de luta sempre existirão, mas os dias de glória também, acredite! Essa coluna é, também, uma forma de agradecimento aos colaboradores, diretores e associados que fazem essa grande engrenagem funcionar. Avante! Parabéns e muito obrigado ACIF, por tudo! Viva!
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