As vendas do Dia das Mães deram um respiro para o varejo da cidade de São Paulo, de acordo com levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A data comemorativa contribuiu para que o comércio fechasse a primeira quinzena de maio com alta de 1,25% na comparação com igual período do ano passado.
O destaque, como previam as pesquisas realizadas pelo Instituto Ipsos a pedido da ACSP, foram as vendas à vistas, que em igual comparação cresceram 4,7%. Esse tipo de venda costuma ser de menor valor e geralmente reflete compras de vestuários, os itens que mais apareceram nas pesquisas de intenções de compra para o Dia das Mães.
Já as compras feitas a prazo, também na comparação entre a primeira quinzena deste ano com a de 2016, recuaram 2,2%. A média das vendas à vista e a prazo resulta na alta de 1,25%.
As vendas a prazo costumam ser mais dependentes da renda e do otimismo do consumidor, que estão em patamares baixos. Mesmo na comparação com a primeira quinzena de abril, esse tipo de comercialização se mostrou fraca, com leve alta de 0,1%.
Já as vendas à vista, na comparação com os quinze primeiros dias de abril, avançaram 40,1%, alta sazonal impulsionada pela data comemorativa. Nessa comparação, a média entre as vendas a prazo e à vista resulta em alta de 20,1%, abaixo da média registrada nos últimos três anos, de 28%.
Para Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o resultado da primeira quinzena de maio aponta para melhora gradual das vendas do varejo, que ainda dependem do barateamento do crédito para o consumidor para engrenarem.
“Insistimos em que o Banco Central promova cortes mais agressivos na Selic, para que a baixa dos juros seja repassada o quanto antes para o consumidor. Só assim ele ficará mais confiante e estimulado a adquirir produtos de maior valor”, diz Burti.
“O resultado da primeira quinzena de maio é muito bem-vindo e deve ser comemorado, visto que é uma das datas mais importantes para os lojistas", afirma Burti, que diz ser provável que maio feche com resultado positivo, mas pondera que é preciso cautela porque a segunda quinzena não será de vendas fortes. Normalmente, explica o presidente da ACSP, depois de datas comemorativas as vendas despencam.
IMAGEM: Thinkstock
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