A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,30% no segundo trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este é o maior patamar de desemprego já registrado pela Pnad Contínua desde o início da série, em 2012.
Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,3%. No primeiro trimestre deste ano, a taxa havia ficado em 10,9%, no maior patamar da história até então.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.972 no segundo trimestre de 2016. O resultado representa queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 174,6 bilhões no segundo trimestre, queda de 4,9% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional.
A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
POSTOS DE TRABALHO
O País já tem 11,586 milhões de desempregados, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O montante representa um avanço de 38,7% no segundo trimestre do ano ante o mesmo período de 2015, o equivalente a 3 231 milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga.
Ao mesmo tempo, 1,413 milhão de postos de trabalho foram fechados, uma redução de 1,5% na população ocupada no mesmo período.
Ainda no segundo trimestre, a população inativa cresceu 0,5%, com 344 mil pessoas a mais nessa condição, fora do mercado de trabalho.
A taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua fechou o segundo trimestre em 11,3%, no maior patamar da série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2012.
No segundo trimestre de 2015, a taxa de desocupação era de 8,3%. No trimestre encerrado em maio, o resultado foi de 11,2%. Já no consolidado do primeiro trimestre deste ano, a taxa havia alcançado 10,9%.
RENDA
A renda média do trabalhador brasileiro caiu no segundo trimestre ao menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2013, quando era de R$ 1.969. No trimestre encerrado em junho a renda média ficou em R$ 1.972. Um ano antes, esse rendimento era de R$ 2.058.
"Os trabalhadores estão ganhando menos. Isso reafirma a queda no poder aquisitivo", comentou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Diante de uma renda do trabalho em queda e uma população ocupada menor, a massa de renda real da população ocupada caiu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em abril de 2013, quando era de R$ 173,274 bilhões. No segundo trimestre deste ano, a massa de renda ficou em R$ 174,647 bilhões, queda de 4,9% em relação a um ano antes.
"Demos uma marcha ré de pelo menos três anos", avaliou Azeredo. "A massa de rendimento menor vai inibir consumo, gastos. Ela vai se refletir no comércio, na indústria, e vai criar esse ciclo vicioso que a gente vê hoje no mercado de trabalho", acrescentou.
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