Quase dois anos do início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, muito já se aprendeu em relação ao vírus, principalmente em decorrência dos esforços de médicos e cientistas. Uma das principais conquistas durante esse período, foi a descoberta da vacina, única solução para controle da doença que já matou 4 milhões de pessoas em todo o mundo e que reproduz variantes com bastante habilidade. Hoje, cerca de, 30% dos brasileiros estão imunizados, ou seja, estão com o esquema vacinal completo. Porém, por mais que toda a população esteja sendo vacinada contra a Covid-19, os cuidados em relação ao vírus não acabam de uma hora para outra.
Acabou a pandemia?
Segundo o médico nefrologista da Unimed Franca, Cesar Augusto Almeida de Carvalho, infelizmente ainda não podemos considerar que, mesmo vacinados, já estamos liberados desses cuidados. “A gente ainda não tem a garantia de que a pessoa vacinada não vai pegar o vírus e evoluir com forma grave. No caso dos idosos, por exemplo, que é um grupo que responde de forma mais lenta à vacina, já está sendo recomendada uma 3ª dose. Então ainda estamos em fase de atenção, mesmo vacinados”, explica. Ainda de acordo com o médico, todas as vacinas atualmente disponíveis são efetivas contra o novo coronavírus e suas variantes, mas a resposta à pandemia só se dará quando a maior parte da população estiver imunizada. Até lá, o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos devem continuar fazendo parte da nossa rotina.
Quem já foi infectado está imune?
Existem algumas pesquisas que mostram que as pessoas que já foram infectadas pelo novo coronavírus, têm menos chance de reinfecção por um período de, cerca de, 6 meses. Porém, essa pessoa não está imune e a reinfecção pode ser ainda mais grave. De acordo com o nefrologista, ainda não há um tratamento para a Covid-19, mas sim um suporte clínico que impede a evolução da doença. “Em alguns casos, esse suporte ajuda, mas não resolve, já que o vírus pode provocar lesões importantes nos pulmões e infecções bacterianas fúngicas que podem exigir um tratamento mais agressivo, como a hemodiálise e a ventilação mecânica”, diz. Mesmo com todos os esforços médicos, o novo coronavírus pode deixar sequelas e muitos pacientes deixam o hospital bastante debilitados, precisando de acompanhamento contínuo de uma equipe multidisciplinar. “Os pacientes podem ter lesão renal e necessitarem de suporte de hemodiálise e podem, ainda, ter perda de força muscular a ponto de ser fazer necessário um tratamento fisioterápico específico. Algumas pessoas levam meses para se restabelecer, mas felizmente, a maioria das sequelas são reversíveis”.
Se você teve Covid19, fique atento
Segundo o médico, os principais sintomas que merecem atenção dos pacientes já infectados pela Covid-19, são piora do padrão respiratório e sinais neurológicos. “As consequências após uma infecção grave podem ocorrer sim em alguns casos, então é extremamente importante que o paciente esteja atento e faça o acompanhamento necessário para evitar a evolução tardia da doença, que pode culminar em uma fibrose pulmonar, por exemplo”.
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