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Como se proteger das doenças de inverno

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Notícias 20 Jun, 2023
Médico da Unimed Franca fala sobre prevenção e cuidados necessários para que a estação mais fria do ano não impacte na saúde

 

O inverno é uma estação que agrada muitas pessoas que gostam do clima mais frio e seco. No entanto, esse período também favorece o surgimento e o agravamento de diversas doenças respiratórias, como gripes, resfriados, rinite, sinusite, asma, bronquite e pneumonia. Além disso, a pandemia de Covid-19 trouxe um desafio a mais para a saúde respiratória da população.

Segundo Carlos Luís Botto Rosa, pneumologista da Unimed Franca, as principais doenças de inverno são as infecções respiratórias virais, como gripes e resfriados, que podem ser causadas por diversos tipos de vírus, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela Covid-19. “Essas infecções afetam principalmente as vias respiratórias superiores (nariz e garganta) e provocam sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza e mal-estar", explica.

Outras doenças que podem se manifestar ou se agravar no inverno são as alergias respiratórias, como rinite e sinusite, que são inflamações da mucosa nasal e dos seios da face, respectivamente. Essas doenças são desencadeadas por substâncias alergênicas presentes no ar ou no ambiente, como poeira, ácaros, pólen e pelos de animais. Os sintomas mais comuns são espirros, coriza, coceira no nariz e dor na face.

“As doenças obstrutivas das vias respiratórias inferiores (brônquios e pulmões), como asma, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também podem se agravar no inverno. Essas doenças causam dificuldade para respirar, chiado no peito e tosse produtiva (com catarro). Elas podem ser desencadeadas por fatores alérgicos ou irritantes, como fumaça de cigarro, poluição ou infecções virais”, comenta o médico.

Por fim, as pneumonias são infecções que atingem os pulmões e podem ser causadas por bactérias ou vírus. Elas costumam ocorrer após uma infecção viral das vias aéreas superiores ou em pessoas com doenças crônicas que comprometem a imunidade. Os sintomas mais frequentes são febre alta, tosse com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar e dor no peito.

 

Como prevenir

De acordo com o pneumologista, a prevenção das doenças de inverno envolve alguns cuidados básicos com a higiene pessoal e ambiental, como:

- Lavar as mãos com frequência com água e sabão ou usar álcool em gel;

- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem higienizar as mãos;

- Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço descartável ou com o cotovelo;

- Usar máscara facial sempre que sair de casa ou entrar em contato com outras pessoas;

- Evitar aglomerações e ambientes fechados ou mal ventilados;

- Manter uma alimentação saudável e equilibrada;

- Beber bastante água para manter a hidratação das mucosas;

- Praticar atividades físicas regularmente, respeitando os limites do corpo e as orientações médicas;

- Evitar o consumo de álcool e cigarro, que prejudicam a saúde respiratória;

- Vacinar-se contra a gripe e a Covid-19, seguindo o calendário do Ministério da Saúde.

 

Tratamento

O tratamento das doenças de inverno depende do tipo, da causa e da gravidade de cada uma delas. Carlos Luís explica que, em geral, as infecções virais, como gripes e resfriados, são autolimitadas e não necessitam de tratamento específico, apenas de medidas de suporte, como repouso, hidratação e uso de analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas. No entanto, ele alerta que é importante procurar um médico se houver sinais de piora ou complicação, como febre persistente, falta de ar, dor no peito ou catarro com sangue.

Já as alergias respiratórias, como rinite e sinusite, podem ser tratadas com medicamentos anti-histamínicos, corticoides nasais e lavagem nasal com solução salina. O pneumologista ressalta que é fundamental evitar o contato com as substâncias que desencadeiam a alergia e manter o ambiente limpo e arejado.

“As doenças obstrutivas das vias respiratórias inferiores, como asma, bronquite crônica e DPOC, requerem um tratamento mais específico e prolongado, que pode incluir o uso de broncodilatadores, corticoides inalatórios e oxigenoterapia”. O médico orienta ainda que os pacientes devem seguir rigorosamente as prescrições médicas e não interromper ou alterar o tratamento sem orientação.

Por fim, as pneumonias são infecções graves que podem levar à insuficiência respiratória e à morte se não tratadas adequadamente. O tratamento depende do agente causador da infecção e pode envolver o uso de antibióticos ou antivirais, além de medidas de suporte como hidratação, oxigenoterapia e fisioterapia respiratória. O pneumologista enfatiza que as pneumonias devem ser diagnosticadas e tratadas precocemente por um médico especialista.

 

Como diferenciar sinusite e rinite

Uma dúvida comum entre as pessoas é como diferenciar sinusite e rinite, já que ambas são doenças alérgicas que afetam o nariz. Carlos Luís esclarece que a principal diferença está na localização da inflamação: na rinite, a mucosa nasal é afetada; na sinusite, os seios da face são afetados.

“Outra diferença está nos sintomas: na rinite, predominam os espirros, a coriza e a coceira no nariz; na sinusite, predominam a dor na face, a secreção nasal espessa e a dor de cabeça”, completa.

Além disso, o pneumologista explica que a rinite é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado; já a sinusite é uma doença aguda que pode ser curada com o tratamento correto.

 

 

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