Grandes acontecimentos históricos têm o poder de mudar os governos, a vida das pessoas e as empresas.Os hábitos de consumo também não passam incólumes por esses eventos.
Por exemplo, após as restrições enfrentadas durante as guerras mundiais, os europeus aprenderam a poupar, estocar comida e desperdiçar menos.
Os brasileiros não sofreram as agruras típicas de uma grande guerra. Mas a recessão histórica – considerada a pior desde 1948 – pode ter um efeito similar no consumo do país.
De acordo com a pesquisa Total Retail 2017 da consultoria PwC, 41% dos brasileiros devem manter os comportamentos atuais de consumo e poupar dinheiro, mesmo após uma mudança positiva da economia.
Entre os hábitos adquiridos nos últimos anos, o principal é a prática de fazer mais pesquisas para encontrar as melhores ofertas, apontado por 63% dos entrevistados.
Na sequência, houve redução de visitas aos restaurantes, bares e outras formas de entretenimento e limitação das compras apenas a produtos de primeira necessidade.
Com base nesses resultados, Ricardo Neves, sócio da PwC e especialista em varejo e consumo, acredita que o nível de competição no varejo continuará elevado mesmo após a crise.
De acordo com Neves, a recessão rompeu com a inércia do consumidor que se habituara a comprar sempre as mesmas marcas.
Hoje, ele procura o preço mais baixo. Essa tendência deverá se manter mesmo após a retomada da economia.
Cabe ao varejo, portanto, continuar estreitando suas margens, além de criar promoções e ofertas para atender a essa nova realidade dos consumidores.
Mesmo com esse cenário desfavorável ao consumo, Neves acredita que o varejo deve sair fortalecido da crise, uma vez que muitos empresários foram compelidos a de tornar suas operações mais enxutas e aumentar a produtividade.
COMPRAS ONLINE
As novas tecnologias também estão mudando a forma como os brasileiros consomem. De acordo com a pesquisa, 94% dos entrevistados já fizeram pelos menos uma compra online.
Além disso, os brasileiros são mais ativos que a média global no uso de dispositivos móveis para pesquisa e comparação de preços.
Entre os canais de compra usados pelos consumidores, o smartphone obteve um aumento de 1%. Apesar do resultado tímido, foi o único que cresceu em relação à pesquisa de 2016. Já as lojas físicas caíram 3%. Os PCs e os tablets tiveram queda 2% e 7%, respectivamente.
A pesquisa revelou outra informação relevante. A frequência de compras nas lojas físicas e nos meios online via PC estão praticamente igualadas: 55% dos entrevistados afirmaram que compraram usando esses canais ao menos uma vez por mês.
FOTO: Thinkstock
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