Depois de registrar resultados negativos em dois anos seguidos, o comércio varejista voltou a gerar vagas formais em Franca. Em 2017, o setor, de acordo com dados da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), criou 257 postos de trabalho formais na cidade. Os dados, resultado de uma pesquisa de emprego no comércio varejista, elaborada com base no Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados) e no impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), foram divulgados na manhã de ontem, 15, em uma reunião que contou com a participação de representantes do setor de 15 municípios da região.
“Depois de três anos horríveis na economia, observamos com a volta da geração de empregos formais que está de volta a confiança. Lógico que ainda falta muita coisa, esses números representam apenas 1% da retomada da contratação da mão de obra em Franca, mas já é um começo”, disse o assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina.
Depois de perder 882 postos de trabalho em 2015 e 557 em 2016, sendo que nesses anos os segmentos mais prejudicados foram de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e o de materiais de construção, Franca viu a recuperação do grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com 297 novas vagas e, também, dos supermercados, com o saldo positivo de 85 vagas. Em contrapartida, as maiores baixas foram registradas no item chamado “outras atividades” (-186) e “concessionárias de veículos” (-21).
Destaque
Em 2017, de acordo com dados do Instituto de Economia da Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca), foram abertos na cidade 61 estabelecimentos registrados como supermercados, minimercados, mercearias e armazéns. No ano anterior, foram 45 estabelecimentos do tipo, o que representa um crescimento de 35%. “Na geração de vagas, vemos uma sintonia entre os segmentos, com destaque para os supermercados, que são um bom termômetro de quando os consumidores voltam a comprar”, completou Pina.
“Os minimercados chegam para atender a demanda das famílias com renda de até 2 salários mínimos, nos bairros. A seu favor, esses empreendimentos possuem um fator determinante na decisão de compra: a facilidade de deslocamento. Os grandes mercados podem oferecer preços competitivos, mas o tempo e dinheiro gastos no trajeto também são ponderados pelos consumidores, abrindo espaço para o surgimento de lojas do tipo”, disse Dorival Mourão Filho, presidente da Acif.
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