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Com menos sobra no fim do mês, intenção de compra diminui

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Notícias 11 Abr, 2016
Apenas 40,2% dos consumidores pretendem comprar bens duráveis entre abril e junho, informa o Ibevar. Resultado é o menor da série para o período desde 2002

Apenas 40,2% dos consumidores pretendem comprar bens duráveis entre abril e junho, informa o Ibevar. Resultado é o menor da série para o período desde 2002

Com pouca sobra de dinheiro no orçamento em março - de 6% ante 11% no início de 2016 –, puxada pela queda na renda, alta nos juros,desemprego e insegurança no emprego, o consumidor está cada vez menos disposto a comprar.  

No segundo trimestre de 2016, apenas 40,2% dos entrevistados informaram que pretendem efetuar uma compra de bens duráveis, ante 41,2% nos três primeiros meses do ano – uma queda de 1,2 ponto percentual.

O resultado deste mês é o menor da série histórica para o período desde 2002.

Em comparação ao segundo trimestre de 2015, a queda é bem mais significativa (6,4 p.p), já que 46,6% dos consumidores tinham essa intenção naquela época. 

Os dados são da “Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo Abril-Junho”, realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo), em parceria com o Provar/FIA (Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração).  

Essa não-disposição para comprar, assim como a falta de confiançasão um “espelho do cenário”, e não há perspectiva de retomada no curto prazo, segundo o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, que diz que infelizmente não dá para saber quanto esse indicador ainda poderá recuar.

“Mas o cenário não deixa dúvidas de que teremos um ano muito complicado, que se traduzirá em uma queda significativa do volume de vendas do comércio.”

A ligeira retomada do crediário por algumas empresas, na tentativa de continuar a vender, fizeram com que a intenção de comprar a prazo subisse de 64,5% para 66,8%.

Porém, outras reduções foram sentidas em indicadores como valor médio de expectativa de gastos, que, de acordo com a pesquisa, caiu de R$ 2.540 para R$ 2.327.  Ou no percentual dos que conseguirampoupar, que ficou em 16,8%, ante 26,2%.

“Isto é outro reflexo da queda na renda média real da população”, afirma o professor Nuno Fouto, diretor do Ibevar e um dos responsáveis pelo estudo.  

No âmbito do e-commerce, apesar da queda de 2,3% comparada ao trimestre anterior (80,9%, ante 83,2%), a intenção de compra é quase o dobro da do varejo físico.

Isso porque, além de a proporção de entrevistados ser maior, o resultado segue a tendência do setor no último ano, de as compras serem realizadas por consumidores das classes A/B e terem tíquete médio mais alto, afirma Felisoni.

Para a pesquisa trimestral do Ibevar, foram entrevistados 500 consumidores paulistas de varejo, e 4.029 e-consumidores em março de 2016.

FATURAMENTO MENOR

O varejo paulista alcançou faturamento de R$ 44,1 bilhões em janeiro - o menor volume para o mês desde 2010, informou nesta sexta-feira (8/4), a FecomercioSP.

O montante representa uma queda real de 4,7% em relação ao resultado de janeiro de 2015. O recuo é ainda mais intenso na comparação com dezembro (22,3%), em razão do maior volume de vendas no mês do Natal.

As lojas de materiais de construção foram as que tiveram a maior retração no primeiro mês do ano ante igual período do ano passado, com recuo de 20,6%.

As concessionárias de veículos aparecem logo em seguida, com queda de 16,4%, pressionadas pela crise do setor automotivo. Pelo mesmo motivo, o faturamento das lojas de autopeças e acessórios recuou 5,2%.

Mais uma vez, os únicos segmentos que apresentaram crescimento foram os de supermercados, com alta de 6,1%, e farmácias e perfumarias, com avanço de 8,1% na comparação com janeiro do ano passado.

Os demais segmentos pesquisados foram: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-9,7%), lojas de móveis e decoração (-2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%) e outras atividades (-11%).

Foto de abertura: Fátima Fernandes

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