ACIF em Revista - edição 276 - Dezembro
Embora o Brasil esteja entre as maiores economias do mundo, ainda tem uma participação pequena no comércio internacional. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2017 o país ocupou a 26ª posição entre os maiores exportadores do mundo e entre os importadores, o país alcançou esteve em 29° lugar. Para tanto, há muito o que se fazer e o trabalho das Câmaras de Comércio Internacionais está voltado para uma eficiente especialização entre dois países, sobre os quais elas podem dar todo tipo de informação e assessoria comercial, auxiliando, por exemplo, micros, pequenos e médios empresários e empreendedores no desenvolvimento do comércio exterior entre os dois mercados.
De acordo com Guilherme Fedozzi, gerente da São Paulo Chamber of Commerce, o departamento de comércio exterior da Associação Comercial de São Paulo, não é possível mensurar quantas câmaras existem no país, pois não há um órgão privado ou público responsável pela congregação de Câmaras não oficiais. “Por outro lado, hoje temos na cidade de São Paulo cerca de 30 Câmaras de Comércio binacionais membros do CCIC - Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), fundado em 1925 e pioneiro em reunir às Câmaras para desenvolvimento das relações comerciais entre o Brasil e seus respectivos países”.
Uma Câmara de Comércio bilateral normalmente dispõe de conhecimentos profundos da vida econômica, política, social, cultural, legislativa, etc., do país-sede. A importante capacidade em manter contatos permanentes com órgãos governamentais, entidades de classe e demais instituições relacionadas ao comércio exterior, possibilitam às Câmaras de Comércio a serem uma confiável plataforma de promoção das oportunidades e desenvolvimento de negócios em um determinado país.
“Laços econômicos e culturais são muito fáceis de se desatar, mas exigem uma paciente dedicação para se construir, onde cada lance deve ser cuidadosamente planejado para uma Câmara manter-se ativa e eficiente em seu trabalho de especialização entre dois mercados e uma ferramenta de importância estratégica indispensável ao desenvolvimento de negócios”, diz Fedozzi.
Para utilizar das Câmaras de Comércio Internacionais normalmente podem se associar pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, conforme definições de seus estatutos. Via de regra, congregam fabricantes, exportadores, importadores, bancos, seguradoras, empresas de transporte e logística, enfim todas as partes interessadas em incrementar o comércio com determinado país.
“O comércio internacional é um tabuleiro de xadrez. Embora não sejam imprescindíveis, os benefícios econômicos e comerciais trazidos Câmaras bilaterais são inegáveis, constituindo instrumento valioso para o trabalho entre empresários de dois países. Em outras palavras, as Câmaras de Comércio tornam-se, neste sentido, um parceiro natural para desenvolver mercados”, finaliza.
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Texto: Ana Luiza Silva
Foto: Panumas Yanuthai / Divulgação
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