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Clima seco é perigoso, mas pode ser combatido

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Notícias 26 Nov, 2020
Médicos da Unimed Franca falam sobre os problemas causados baixa umidade do ar e dão dicas para evitar complicações para a saúde

Estamos naquela época do ano que o clima seco incomoda os dias e as noites de muita gente. A baixa umidade do ar pode atrapalhar qualquer pessoa, mas aqueles que sofrem com problemas respiratórios sentem ainda mais as dificuldades ocasionadas pela diminuição de vapor de água na atmosfera. As queimadas tão comuns na região também são um grande problema.

De acordo com o médico pneumologista da Unimed Franca, Paulo Antônio Faleiros, a umidade adequada do ar deve ficar entre 50 e 80%, porém, em alguns períodos do ano, esses valores podem chegar a menos de 30%. “Quando isso acontece, muitos problemas de saúde podem ocorrer, como o ressecamento das mucosas e a irritação das vias aéreas. O aumento da concentração de poluentes irá causar irritação nas vias aéreas e levar aos principais sintomas, que são garganta e nariz ressecados, rinite atacada, com tosse, espirros, coriza, obstrução nasal, coceira no nariz, olhos e ouvidos; e asma atacada, com tosse seca, falta de ar, chiado no peito. Outros sintomas comuns são sangramento nasal, dor de garganta, dor e vermelhidão nos olhos, pele ressecada e aumento do risco de problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)”.

Ainda segundo o médico, as pessoas devem se preocupar mais com a baixa umidade do ar quando ela tiver algum problema de saúde que possa se agravar, além disso, em alguns casos, é necessário procurar atendimento médico. “Sabemos que o cansaço e a fraqueza podem ocorrer, mas quando isso se torna muito forte precisamos ficar alertas. Além disso, temos que ficar atentos a alguns sinais como dor no peito, sangramento nasal, falta de ar acentuada ou mesmo dificuldade na fala. Nesses casos, é necessário procurar um médico”, completa.

“As pessoas mais afetadas nesses períodos são as crianças, os idosos e os portadores de doenças crônicas, já que sistema imunológico é mais fraco e isso aumenta a possibilidade de adquirir doenças. Isso tudo, somado ao clima frio, aumenta o surgimento de microrganismos como vírus e bactérias, e a situação fica ainda mais complicada”, destaca a médica pediatra da Unimed Franca, Rita de Cássia Fuga Berteli Fontes.

No caso das queimadas, a degradação da qualidade do ar está associada a diversos impactos negativos, incluindo os danos causados à saúde. Apesar de escassos, alguns estudos relacionam a ocorrência de eventos críticos de queimadas com agravos à saúde, indicados por aumento no registro de atendimentos e internações hospitalares ou mortalidade.

A asma, também conhecida como bronquite, é uma das grandes vilãs do tempo seco e das queimadas, já que é uma doença inflamatória crônica. É ela que surge com maior procura de atendimento na Unidade de Emergência do São Joaquim Hospital e Maternidade nesta época do ano, já que como o ar chega menos filtrado e com a baixa umidade, acaba sobrecarregando o sistema respiratório.

Para a médica Rita de Cássia, existem maneiras de manter a boa saúde e evitar complicações devido à baixa umidade do ar e até às queimadas. “Evitar exercícios físicos entre 10 e 16 horas, ingerir maior quantidade de líquidos, preferir alimentos leves e saudáveis, aplicar soro fisiológico no nariz e nos olhos para lubrificar as mucosas, utilizar creme hidratante – de preferência neutro – no rosto e no corpo e manter os locais arejados são excelentes formas de minimizar os efeitos do clima seco.

Usar toalhas molhadas ou recipientes rasos com água, assim como umidificadores de ar nos ambientes, também são opções interessantes. Porém, a médica adverte: “O uso de umidificadores deve ser feito por curtos espaços de tempo, de uma a duas horas, para evitar a proliferação de fungos e ácaros. Também é importante lembrar que é necessário sempre lavar e secar o aparelho após a utilização”.

 

Texto produzido por Ana Krauss/Assessoria Unimed Franca para a ACIF em Revista

 

 

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