O governo federal e os estaduais estão precisando arrecadar mais dinheiro e, por isso, resolveram aumentar impostos.
São impostos como o estadual ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e o federal IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), que ficam "embutidos" nos preços dos produtos e serviços.
É muito provável que essa alta de impostos seja repassada ao consumidor pelos fabricantes e pelas lojas, levando a um aumento dos preços. Desse modo, a cerveja, o vinho, o chocolate e a gasolina tendem a ficar mais caros.
O UOL selecionou alguns desses produtos. Confira.
O ICMS da cerveja subiu em alguns Estados:
O governo federal mudou a forma de calcular o IPI sobre as chamadas "bebidas quentes", como vinho, cachaça, uísque e outros destilados.
Antes, era cobrado um valor fixo de acordo com o tipo de bebida e o tamanho da embalagem, com limite máximo de R$ 17,39. Por exemplo, uma garrafa de vinho fino de 750 ml com preço de R$ 20 pagava R$ 0,73 de IPI.
Agora, será cobrado um percentual sobre o preço: de 10% para vinhos, 15% para vermute, 20% para champanhe, 25% para cachaça e 30% para uísque e vodca.
Chocolates e sorvetes podem ficar mais caros a partir de 1º de maio com a mudança das regras para o IPI. Esses produtos tinham o imposto calculado em relação ao peso ou volume (R$ 0,09 por quilo para o chocolate branco, R$ 0,12 por quilo para demais chocolates e R$ 0,10 por embalagem de 2 litros de sorvete).
Agora, o imposto será de 5% sobre o preço de venda.
Por exemplo, um pote de 2 litros de sorvete que custa R$ 20: antes, custaria R$ 20,10 com o IPI; agora, custa R$ 21.
Uma barra de 100 gramas de chocolate ao leite de preço R$ 5: antes, custaria R$ 5,012 com o imposto; agora, R$ 5,25.
No Rio de Janeiro, só papel higiênico de folha simples continua isento de ICMS. O Estado passou a cobrar imposto de 19% sobre papel higiênico de folha dupla ou tripla.
O ICMS da TV por assinatura aumentou em vários Estados a partir de 1º de janeiro:
Antes, o imposto era de 10% em quase todos os Estados.
O ICMS sobre a gasolina subiu em vários Estados:
Fumantes devem preparar o bolso. O preço mínimo para a venda de cigarros vai subir, em maio, de R$ 4,50 para R$ 5.
Os impostos sobre o produto vão subir aos poucos. Atualmente, a tributação do cigarro se baseia numa soma de duas parcelas: uma fixa e outra variável. A parcela fixa, atualmente em R$ 1,30 por maço do produto, passará para R$ 1,40, em 1º maio, e para R$ 1,50 em 1º de dezembro. A parcela variável, atualmente de 9% sobre o preço de venda do maço, subirá 5,5% em maio e mais 5,5% em dezembro.
Até os cachorros e gatos vão ajudar a pagar a conta. Segundo a Receita Federal, a ração deverá sempre pagar IPI de 10%, independentemente da quantidade vendida.
As regras anteriores deixavam dúvidas se a alíquota deveria ser de 10% ou zero, o que abria espaço para disputas na Justiça. Agora, não tem mais discussão.
Desde 1º de janeiro, quem envia dinheiro ao exterior paga 25% de Imposto de Renda. Até o fim de 2015, as transações de até R$ 20 mil eram isentas, mas o governo não renovou esse benefício.
Isso afeta principalmente as agências de viagem brasileiras e, de quebra, quem compra pacotes turísticos delas. Isso porque as agências devem repassar essa alta de custos ao consumidor.
O governo federal voltou a cobrar dois impostos, PIS e Cofins, sobre a venda de celulares, tablets e computadores. Eles tinham ficado isentos desde 2005, por causa da lei de inclusão digital. Agora, os tributos serão de 9,25%.
Além disso, em Minas Gerais o ICMS sobre os celulares aumentou de 12% para 14%.
Quer ostentar no banho? O ICMS da banheira de hidromassagem subiu de 17% para 25% em Alagoas.
As carnes de boi, de búfalo e de porco agora têm imposto mais alto no Tocantins. O ICMS subiu de 7% para 12% no Estado.
No Ceará, sobe a partir de março o ICMS sobre drones, embarcações (barcos, navios, botes) e motoaquática (jet ski): de 17% para 28%.
A água-de-colônia pode ficar mais cara em Minas Gerais, já que o ICMS subiu de 18% para 27% no Estado.
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