Nos últimos anos, a Síndrome de Burnout, popularmente conhecida como a síndrome do esgotamento profissional (do inglês burn = queimar e out = fora), tem sido tema de diversas discussões, principalmente entre as empresas preocupadas com a saúde mental de seus funcionários e que veem esse problema como algo grave, tanto para as pessoas quanto para a produtividade.
A Síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez na década de 1970 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A princípio, no pós-guerra, era normal ouvirmos falar sobre trabalhadores japoneses que dormiam na rua, em frente às empresas onde eram funcionários. Isso acontecia por causa do excesso de trabalho e, aos poucos, pôde-se observar que tal atitude causava alguns transtornos que passaram a ser estudados”, explica o médico psiquiatra da Unimed Franca, Marcos Bovo.
Segundo pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com maior número de trabalhadores afetados pelo Burnout, que já ultrapassa 30 milhões.
Vale destacar que, em 1º de janeiro deste ano entrou em vigor a nova classificação da OMS, a CID 11, e a partir de então, Burnout passou a ser tratado como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.
Profissões x Burnout
É importante deixar claro que não há uma profissão específica que cause a Síndrome de Burnout, por mais que seja mais comum o diagnóstico entre professores e profissionais da saúde e segurança pública.
“A pessoa que é afetada por essa síndrome não é aquela que parece cansada ou desinteressada pelo trabalho. É justamente o contrário. Ela é tão comprometida, dedicada e perfeccionista com seus afazeres que chega ao ponto de adoecer por causa disso”, diz o médico.
Sintomas do burnout
A OMS considera que o 'Burnout' é um "fenômeno ligado ao trabalho" e não uma doença. Porém, esse fenômeno causa transtornos à saúde e os primeiros sintomas a surgirem são sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e redução da eficácia profissional.
“É importante que se faça uma avaliação detalhada nesse tipo de paciente, pois sentimentos comuns no Burnout podem evoluir e até se confundir com sintomas típicos da depressão ou da ansiedade, como falta de energia, dificuldade de concentração, alterações no sono, tristeza e isolamento, entre outros”, destaca o médico Marcos Bovo.
E quando esses sintomas começam a chamar a sua atenção, por mais leve que sejam, é chegado o momento de procurar um médico para uma avaliação. A partir daí, uma atuação multiprofissional, que inclui sessões de psicoterapia, pode ser necessária para ajudar.
Quer saber mais sobre o assunto? Assista o programa Unimed Orienta sobre Síndrome de Burnout, no YouTube oficial da Unimed Franca, com a participação do médico psiquiatra Dr. Marcos Bovo e da supervisora da psicologia da Unimed Franca, Sueli Burgarelli.
Acesse: https://youtu.be/DHz1WeQMIw4
R. Monsenhor Rosa, 1940 - Centro
Franca - SP - CEP 14400-670
Atendimento:
Seg. a Sex. das 8h às 18h
Dúvidas, Reclamações e Sugestões
Entre em contato conosco:
(16) 3711-1700 - (16) 99973-0195
CNPJ: 47985577/0001-63
© ACIFRANCA. Todos Direitos reservados. Desenvolvido por Agência ACIF + Sophus Tecnologia