De janeiro a maio de 2017, o Brasil registrou 782.244 tentativas de fraude – uma a cada 16,8 segundos. Esse número estarrecedor foi divulgado pelo Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, que também revelou que o setor da telefonia é o mais afetado de todos, com 38,6% do total. Isso representa 301.956 tentativas.
Em segundo lugar está o setor de Serviços, com 29,8% do total (233.092), e, em terceiro, bancos e financeiras, com 23,9% (187.203). Já o quarto setor mais afetado foi o Varejo, com a fatia de 6,1% (47.452) das tentativas.
Por que o setor de telefonia?
Segundo a Serasa Experian, as fraudes neste setor funcionam como uma “porta de entrada” para os criminosos aplicarem golpes maiores em outros setores da economia. Neles, os fraudadores utilizam os dados de consumidores – usando documentos falsos ou roubados – para comprar aparelhos ou abrir contas de celulares.
Desta forma, eles terão um comprovante de residência para aplicar golpes de maior valor, como a abertura de contas em bancos. Assim, poderão pedir cartões de crédito, talões de cheque e fazer empréstimos bancários em nome das vítimas.
Malu Lopes, gerente de marketing do Finanças Femininas, foi vítima de fraude em seu CPF e sabe bem a dor de cabeça que isso pode causar. Conheça aqui sua história e veja mais dicas para se resguardar.
Tentativas de fraudes mais comuns
De acordo com a entidade, além da compra de celulares com documentos falsos e roubados, outros golpes estão na praça e é preciso redobrar o cuidado.
Emissão de cartões de crédito: o fraudador solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada. Assim, a vítima acaba ficando com a conta e, para o emissor do cartão, o prejuízo;
Financiamento de eletrônicos: realizado no varejo, o golpista compra um bem eletrônico – como TV, aparelho de som e celular – usando uma identificação falsa ou roubada. A conta, claro, fica para a vítima;
Abertura de conta bancária: o potencial de danos desse golpe é enorme, uma vez que o fraudador terá à sua disposição todos os produtos bancários disponíveis, como cartões, cheques e empréstimos pré-aprovados. O prejuízo é grande não apenas para a vítima, mas também para os bancos e comércio. Também é realizado a partir de documentos roubados ou falsificados;
Compra de automóveis: a atuação é similar, pois, neste golpe, o fraudador também utiliza uma identificação falsa ou roubada. Mais uma vez, o prejuízo fica para a vítima;
Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados para este fim. Essas empresas servem de fachada para aplicação de golpes no mercado.
Como se proteger de fraudes
De acordo com estudos da Serasa, não é preciso de muito para ser uma vítima em potencial: basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de padecer com um golpe.
Caso isso aconteça, o primeiro passo é abrir um Boletim de Ocorrência (B.O.). Depois, o próprio Serasa possui um alerta gratuito, que avisa as empresas que consultam seus produtos sobre a perda ou roubo do documento – basta se cadastrar.
Porém, como prevenir é melhor do que remediar, todo cuidado com seus documentos é pouco. Não perca-os de vista quando eles forem solicitados para, por exemplo, entrar em um determinado prédio. Caso você vá preencher um cupom para participar de algum sorteio ou promoção, não informe os números de seus documentos.
Seus cartões também merecem atenção. Não deixe que atendentes de estabelecimentos levem-os para longe, com a desculpa de efetuar o pagamento, e tome cuidado na hora de digitar sua senha na presença de desconhecidos.
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